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Declaração foi feita durante audiência de instrução do réu confesso, Anastácio Marafon, em Santo Antônio do Leverger
Promotor de Justiça diz "não estar seguro" de que crime seja passional
Promotor Natanael Fiúza (acima com relógio) disse que não estar seguro de que o crime tenha sido motivado por ciúmes
O promotor de Justiça Natanael Fiúza, que acompanha o caso do assassinato do ex-secretário de Estado, Vilceu Marchetti, disse "não estar seguro" que as provas apresentadas pela Polícia Civil indicam que o caso se trata de crime passional.
A declaração foi dada durante audiência de instrução do réu confesso, Anastácio Marafon, na quarta-feira (26), no Fórum de Santo Antônio do Leverger (a 36 km de Cuiabá).
Para o promotor, as provas colhidas pela Polícia não asseguram que o crime foi motivado por ciúmes que Marafon supostamente teria sentido de sua esposa.
“As provas constantes no processo, para mim não são seguras o bastante para demonstrar que a razão foi passional. Não há elementos que provem o contrário, mas não podemos desconsiderar nada”, afirmou.
Eram para ser ouvidas 10 pessoas, porém o apenas cinco compareceram ao Fórum, enquanto os demais serão ouvidas por precatório (quando os depoimentos são tomados nos locais onde residem).
Ângela Marafon, esposa do assassino e pivô da história, preferiu não conversar com os jornalistas sobre o caso. Marafon, por sua vez, acompanhou toda a audiência de cabeça baixa e sem algemas.
Na audiência, apenas o casal, apontado como testemunha ocular do fato, confirmou que o assassinato aconteceu por falta de respeito de Marchetti.
“Ele passou a mão na minha mulher e eu não aceitei. Fui tirar satisfação e acabei matando. Confesso isso”, disse Marafon perante o júri.
O caso
Vilceu Marchetti foi morto na noite do dia 7 de julho, na Fazenda Marazul, localizada na região do Pantanal.
A fazenda pertencia a Neri Fulgante e era administrada por Marchetti. Na ocasião do crime, também estavam na fazenda os dois netos de Marchetti, de 14 e 9 anos de idade.
Segundo a polícia, Anastácio Marafon já trabalhava para Fulgante há seis anos em outra propriedade e assumiria a administração da Fazenda Marazul.
O réu havia chegado ao local há pouco mais de 10 dias, junto com a família.
Na sede da fazenda, o ex-secretário teria assediado a esposa do novo administrador, que presenciou a cena e tirou satisfação com a companheira – discussão que teria sido testemunhada pelos netos de Marchetti.
Marafon, então, teria se dirigido armado até o apartamento ocupado por Marchetti na fazenda e entrado em seu quarto.
Após uma breve discussão – ouvida pelo dono da fazenda –, ele teria disparado os tiros contra o administrador e voltado à sua propriedade, atirando a arma no rio durante o percurso.
A declaração foi dada durante audiência de instrução do réu confesso, Anastácio Marafon, na quarta-feira (26), no Fórum de Santo Antônio do Leverger (a 36 km de Cuiabá).
Para o promotor, as provas colhidas pela Polícia não asseguram que o crime foi motivado por ciúmes que Marafon supostamente teria sentido de sua esposa.
“As provas constantes no processo, para mim não são seguras o bastante para demonstrar que a razão foi passional. Não há elementos que provem o contrário, mas não podemos desconsiderar nada”, afirmou.
Eram para ser ouvidas 10 pessoas, porém o apenas cinco compareceram ao Fórum, enquanto os demais serão ouvidas por precatório (quando os depoimentos são tomados nos locais onde residem).
Ângela Marafon, esposa do assassino e pivô da história, preferiu não conversar com os jornalistas sobre o caso. Marafon, por sua vez, acompanhou toda a audiência de cabeça baixa e sem algemas.
Na audiência, apenas o casal, apontado como testemunha ocular do fato, confirmou que o assassinato aconteceu por falta de respeito de Marchetti.
“Ele passou a mão na minha mulher e eu não aceitei. Fui tirar satisfação e acabei matando. Confesso isso”, disse Marafon perante o júri.
O caso
Vilceu Marchetti foi morto na noite do dia 7 de julho, na Fazenda Marazul, localizada na região do Pantanal.
A fazenda pertencia a Neri Fulgante e era administrada por Marchetti. Na ocasião do crime, também estavam na fazenda os dois netos de Marchetti, de 14 e 9 anos de idade.
Segundo a polícia, Anastácio Marafon já trabalhava para Fulgante há seis anos em outra propriedade e assumiria a administração da Fazenda Marazul.
O réu havia chegado ao local há pouco mais de 10 dias, junto com a família.
Na sede da fazenda, o ex-secretário teria assediado a esposa do novo administrador, que presenciou a cena e tirou satisfação com a companheira – discussão que teria sido testemunhada pelos netos de Marchetti.
Marafon, então, teria se dirigido armado até o apartamento ocupado por Marchetti na fazenda e entrado em seu quarto.
Após uma breve discussão – ouvida pelo dono da fazenda –, ele teria disparado os tiros contra o administrador e voltado à sua propriedade, atirando a arma no rio durante o percurso.
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