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A saída de Geller da Agricultura pode ser considerada um “troco” de Dilma a Blairo, por ter se distanciado da campanha do PT em Mato Grosso
Geller deixará comando do Ministério da Agricultura
Neri Geller (PMDB) deixará o comando do Ministério da Agricultura no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). É o que afirma reportagem publicada nesta sexta-feira (21) pelo jornal Folha de S.Paulo. Em seu lugar, deverá assumir o cargo a senadora Kátia Abreu (PMDB/TO), que, segundo a publicação, já teria aceitado o convite, feito por Dilma, na última quarta-feira (19).
Desta forma, Mato Grosso perde seu único representante nos 24 ministérios e 15 órgãos e secretarias, que possuem o mesmo status, no Governo Federal. A escolha de Kátia, uma das maiores líderes do agronegócio, é mais uma tentativa de Dilma em se aproximar de parte do PMDB, rompida com a presidente.
Isso porque, Geller, escolhido ministro em março deste ano, substituindo o também peemedebista Antônio Andrade, era tido como uma escolha pessoal de Dilma e não uma indicação do partido. Ao longo de sua gestão, que deverá terminar em dezembro deste ano, Geller foi alvo de críticas e ataques de integrantes do próprio partido.
Já Kátia goza da simpatia da grande maioria dos peemedebistas. Presidente da Confederação Nacional da Agricultura, a senadora deixou o PSD, em 2013, para se aproximar de Dilma. Antes, chegou a ser filiada ao DEM e foi uma das maiores críticas à gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A saída de Geller marca também o fim do prestígio do senador Blairo Maggi (PR) com o Governo Federal. Tido como um dos favoritos na disputa à sucessão de Silval Barbosa (PMDB), à frente de Mato Grosso, ele preferiu não participar ativamente do processo eleitoral, muito em função da deflagração da 5ª fase da Operação Ararath, em maio deste ano.
Além de não ceder aos apelos de Dilma e Lula, Blairo se manteve distante do candidato do grupo governista, o ex-vereador Lúdio Cabral (PT), derrotado nas urnas por Pedro Taques (PDT) ainda em primeiro turno. A saída de Geller da Agricultura pode ser considerada um "troco" de Dilma a Blairo.
A única chance de Mato Grosso manter um nome à frente de algum ministério recai sobre o deputado federal e senador eleito Welington Fagundes (PR), cotado para o Ministério dos Transportes. O republicano negou qualquer intenção em assumir o cargo, que deve ficar com outro indicado pelos integrantes da cúpula do PR.
Desta forma, Mato Grosso perde seu único representante nos 24 ministérios e 15 órgãos e secretarias, que possuem o mesmo status, no Governo Federal. A escolha de Kátia, uma das maiores líderes do agronegócio, é mais uma tentativa de Dilma em se aproximar de parte do PMDB, rompida com a presidente.
Isso porque, Geller, escolhido ministro em março deste ano, substituindo o também peemedebista Antônio Andrade, era tido como uma escolha pessoal de Dilma e não uma indicação do partido. Ao longo de sua gestão, que deverá terminar em dezembro deste ano, Geller foi alvo de críticas e ataques de integrantes do próprio partido.
Já Kátia goza da simpatia da grande maioria dos peemedebistas. Presidente da Confederação Nacional da Agricultura, a senadora deixou o PSD, em 2013, para se aproximar de Dilma. Antes, chegou a ser filiada ao DEM e foi uma das maiores críticas à gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A saída de Geller marca também o fim do prestígio do senador Blairo Maggi (PR) com o Governo Federal. Tido como um dos favoritos na disputa à sucessão de Silval Barbosa (PMDB), à frente de Mato Grosso, ele preferiu não participar ativamente do processo eleitoral, muito em função da deflagração da 5ª fase da Operação Ararath, em maio deste ano.
Além de não ceder aos apelos de Dilma e Lula, Blairo se manteve distante do candidato do grupo governista, o ex-vereador Lúdio Cabral (PT), derrotado nas urnas por Pedro Taques (PDT) ainda em primeiro turno. A saída de Geller da Agricultura pode ser considerada um "troco" de Dilma a Blairo.
A única chance de Mato Grosso manter um nome à frente de algum ministério recai sobre o deputado federal e senador eleito Welington Fagundes (PR), cotado para o Ministério dos Transportes. O republicano negou qualquer intenção em assumir o cargo, que deve ficar com outro indicado pelos integrantes da cúpula do PR.
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