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Pode faltar água em Mato Grosso em menos de 10 anos
Com a atual degradação dos rios e a ocupação descontrolada do solo, segundo especialistas, Mato Grosso pode passar por uma crise de falta de água semelhante à que ocorre em São Paulo em menos de 10 anos. Sem ações mais efetivas de recuperação das bacias hidrográficas e de recuperação das nascentes, alguns municípios já enfrentam racionamento de água desde de 2013.
Composto por três bacias hidrográficas, Mato Grosso está em uma situação de aparente abundância de recursos hídricos, porém, as ações humanas próximo aos rios de desmatamento, Impermeabilização do solo, além do despejo de resíduos sólidos sem nenhum tratamento no rio, trazem problemas que começaram a aparecer pela primeira vez no final do anos de 1990, quando houve uma crise de abastecimento de água em Primavera do Leste (231 km ao Sul da Capital) por causa do aumento de produtores na região que precisavam de irrigação para as lavouras. Depois dessa situação, muitas outras já ocorreram, mas que ainda conseguem ser resolvidas em cerca de dois anos.
Para o presidente do Comitê do Rio Seputuba e especialista em recursos hídricos, Décio Siebert a situação de Mato Grosso já pode ser considerada de alarme, pois os problemas envolvem não só a quantidade de água disponível, mas também a qualidade de água oferecida para a população, por causa das contaminações por esgoto, fertilizantes e defensivos agrícolas.
“Hoje Mato Grosso é exportador de água, mas continuar nesse ritmo de degradação, em menos de 10 sofreremos com graves problemas de falta de água, em uma situação idêntica a de São Paulo. Com o crescimento das cidades e a impermeabilização dos solos, os lençóis freáticos não absorvem a quantidade necessária da água da chuva, somado às mudanças climáticas e à poluição dos rios, o cenário é preocupante”, explica o professor.
Mesmo com a criação em 1997 da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que tem entre seus objetivos a proteção e a preservação dos recursos hídricos e que aponta mecanismos para a garantia de água disponível para essa e para as futuras gerações, pouca coisa foi feita no Estado para impedir que o crescimento econômico tenha impacto direto nos recursos hídricos.
“Infelizmente estamos caminhando para uma situação que se não forem tomadas as providências necessárias não terá volta. Se falam em problemas pontuais em algumas regiões no estado, mas esses problemas deixaram de ser pontuais. A vazão dos rios está diminuindo a cada ano. Existe uma impressão de que não se tem problemas por causa do grande volume de água. E infelizmente os recursos hídricos não são prioridade para o Governo”, enfatiza o especialista em recursos hídricos.
Composto por três bacias hidrográficas, Mato Grosso está em uma situação de aparente abundância de recursos hídricos, porém, as ações humanas próximo aos rios de desmatamento, Impermeabilização do solo, além do despejo de resíduos sólidos sem nenhum tratamento no rio, trazem problemas que começaram a aparecer pela primeira vez no final do anos de 1990, quando houve uma crise de abastecimento de água em Primavera do Leste (231 km ao Sul da Capital) por causa do aumento de produtores na região que precisavam de irrigação para as lavouras. Depois dessa situação, muitas outras já ocorreram, mas que ainda conseguem ser resolvidas em cerca de dois anos.
Para o presidente do Comitê do Rio Seputuba e especialista em recursos hídricos, Décio Siebert a situação de Mato Grosso já pode ser considerada de alarme, pois os problemas envolvem não só a quantidade de água disponível, mas também a qualidade de água oferecida para a população, por causa das contaminações por esgoto, fertilizantes e defensivos agrícolas.
“Hoje Mato Grosso é exportador de água, mas continuar nesse ritmo de degradação, em menos de 10 sofreremos com graves problemas de falta de água, em uma situação idêntica a de São Paulo. Com o crescimento das cidades e a impermeabilização dos solos, os lençóis freáticos não absorvem a quantidade necessária da água da chuva, somado às mudanças climáticas e à poluição dos rios, o cenário é preocupante”, explica o professor.
Mesmo com a criação em 1997 da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que tem entre seus objetivos a proteção e a preservação dos recursos hídricos e que aponta mecanismos para a garantia de água disponível para essa e para as futuras gerações, pouca coisa foi feita no Estado para impedir que o crescimento econômico tenha impacto direto nos recursos hídricos.
“Infelizmente estamos caminhando para uma situação que se não forem tomadas as providências necessárias não terá volta. Se falam em problemas pontuais em algumas regiões no estado, mas esses problemas deixaram de ser pontuais. A vazão dos rios está diminuindo a cada ano. Existe uma impressão de que não se tem problemas por causa do grande volume de água. E infelizmente os recursos hídricos não são prioridade para o Governo”, enfatiza o especialista em recursos hídricos.
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