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Vereador cara de pau cria a própria vaga na Câmara Municipal
Sem os votos necessários para tomar posse como vereador, um candidato da cidade de Itaperuçu, na região metropolitana de Curitiba, arrumou uma forma ilegal para assumir a vaga. Ele falsificou documentos que levaram a Justiça, o Ministério Público e a Câmara de Vereadores a empossá-lo em fevereiro do ano passado como vereador do município. A fraude só foi descoberta um ano e oito meses depois, o que levou a prisão, na quarta-feira passada, de José Augusto Liberato (PDT).
Zé Augusto, como é conhecido, disputou as eleições municipais de 2012, mas obteve somente 391 votos, o suficiente para fazê-lo apenas primeiro suplente. Ele conseguiu ser empossado vereador sem ter vencido a disputa após apresentar à Justiça Eleitoral cópia da edição de um jornal local que traria uma decisão da Câmara de Vereadores de aumentar o número de cadeiras de nove para 11 vagas. Os vereadores, contudo, nunca aprovaram o aumento de cadeiras em mais duas vagas, tampouco o jornal publicou a decisão.
Conforme investigadores, o vereador imprimiu em papel jornal a suposta determinação da Câmara de aumento de vagas e montou uma edição falsa do periódico, obtendo uma decisão judicial favorável. A Polícia Federal considerou a fraude uma “exótica falsificação”.
Além de Liberato mais um vereador foi empossado graças à fraude. Esse outro vereador, entretanto, não participou do esquema, segundo a PF.
A própria Câmara dos Vereadores denunciou o caso à PF um ano e oito meses depois de ter dado posse a Zé Augusto. Até então, a direção do Legislativo local entendia que Liberato tornara-se um colega por decisão judicial.
Mandato - Uma perícia nos documentos comprovou a fraude nos papéis e levou a PF a prender o “vereador” em sua casa. Ele, contudo, continua com mandato até que sua posse seja anulada. A Justiça deve decidir agora sobre a validade dos projetos aprovados pelo falso parlamentar.
Ao ser preso, Liberato alegou que não havia falsificado o documento que o levou a tomar posse na Câmara. Na casa dele foram recolhidos diversos documentos para análise, que, juntamente com o preso, foram trazidos para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. O Estado não conseguiu contato com o advogado de Liberato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Zé Augusto, como é conhecido, disputou as eleições municipais de 2012, mas obteve somente 391 votos, o suficiente para fazê-lo apenas primeiro suplente. Ele conseguiu ser empossado vereador sem ter vencido a disputa após apresentar à Justiça Eleitoral cópia da edição de um jornal local que traria uma decisão da Câmara de Vereadores de aumentar o número de cadeiras de nove para 11 vagas. Os vereadores, contudo, nunca aprovaram o aumento de cadeiras em mais duas vagas, tampouco o jornal publicou a decisão.
Conforme investigadores, o vereador imprimiu em papel jornal a suposta determinação da Câmara de aumento de vagas e montou uma edição falsa do periódico, obtendo uma decisão judicial favorável. A Polícia Federal considerou a fraude uma “exótica falsificação”.
Além de Liberato mais um vereador foi empossado graças à fraude. Esse outro vereador, entretanto, não participou do esquema, segundo a PF.
A própria Câmara dos Vereadores denunciou o caso à PF um ano e oito meses depois de ter dado posse a Zé Augusto. Até então, a direção do Legislativo local entendia que Liberato tornara-se um colega por decisão judicial.
Mandato - Uma perícia nos documentos comprovou a fraude nos papéis e levou a PF a prender o “vereador” em sua casa. Ele, contudo, continua com mandato até que sua posse seja anulada. A Justiça deve decidir agora sobre a validade dos projetos aprovados pelo falso parlamentar.
Ao ser preso, Liberato alegou que não havia falsificado o documento que o levou a tomar posse na Câmara. Na casa dele foram recolhidos diversos documentos para análise, que, juntamente com o preso, foram trazidos para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. O Estado não conseguiu contato com o advogado de Liberato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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