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Mais de 120 países estarão representados para falar do aquecimento global. Objetivo é nortear as ações para uma política ambiental mais efetiva.
Líderes mundiais se reúnem na ONU para discutir as mudanças climáticas
Foto: Jason DeCrow/AP
Nova York teve marcha para pedir proteção ao meio ambiente no último domingo (21)
A Organização das Nações Unidas (ONU) realiza nesta terça-feira (23), em Nova York (EUA), a Cúpula do Clima, evento que terá a presença de mais de 120 chefes de estados e de governo. O objetivo da cúpula é compartilhar experiências aplicadas em cada país para reduzir os fatores que provocam as mudanças climáticas e possam compartilhar os passos que irão tomar nas áreas mais críticas para que a temperatura do mundo suba menos de 2°C. A cúpula servirá também como prévia da Assembleia-Geral da ONU, que será realizada nesta quarta-feira (24).
Será uma reunião importante para que os governos acertem o discurso para se chegar a um acordo climático universal e significativo na conferência que será realizada em Paris entre novembro e dezembro de 2015, bem como fazer anúncios sobre medidas para reduzir as emissões de gases poluentes, aumentar a resistência à mudança climática e mobilizar o financiamento de ações climáticas.
"Precisamos de uma visão clara, ancorada em ações nacionais e multinacionais, para manter o aumento da temperatura global abaixo de dois graus Celsius", indica o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. "O mundo precisa ver que oportunidades existem para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e fornecer fontes de energia sustentáveis. Ao ver o que é possível, outros podem encontrar inspiração e seguir o exemplo".
Também confirmaram presença o ator Leonardo di Caprio, que foi nomeado mensageiro da paz da ONU, e o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore.
Durante todo o dia, os líderes dos países, inclusive o Brasil, vão apresentar seus trabalhos em discursos de até quatro minutos, para anunciar novas ações que estejam implementando em nível nacional, especialmente nas áreas de financiamento; eficiência energética; energias renováveis; adaptação; redução do risco de desastres e resiliência; florestas; agricultura; transporte; poluentes climáticos de curta duração; e cidades.
A cúpula acontece logo após o anúncio de que as emissões de carbono na atmosfera alcançaram um novo recorde em 2013, segundo um estudo global, principalmente corporações instaladas na China, Estados Unidos e Índia.
As informações, divulgadas neste domingo (21) em um relatório feito por cientistas de diversas partes do mundo, mostram que foram emitidas 36,1 bilhões de toneladas métricas de dióxido de carbono (CO2) no ano passado, alta de 2,3% em relação a 2012.
As emissões de CO2 são derivadas da queima de carvão, petróleo e gás.
A investigação científica foi elaborada pelo projeto Carbono Global e publicada em três diferentes artigos nas revistas “Nature Geoscience” e “Nature Climate Change”.
“Estamos indo na direção errada”, disse Glen Peter, cientista norueguês que integra o quadro de especialistas internacionais responsáveis pelo cálculo das emissões mundiais a cada ano.
A equipe projeta que as emissões de CO2 para 2014 subam 2,5%. O dióxido de carbono é o principal gás responsável pela elevação da temperatura do planeta.
As três nações que mais emitem gases contaminantes – China, Estados Unidos e Índia – viram suas emissões darem um salto. As emissões da Índia cresceram 5,1%, enquanto as da China subiram 4,2% e as dos Estados Unidos, 2,9%.
Será uma reunião importante para que os governos acertem o discurso para se chegar a um acordo climático universal e significativo na conferência que será realizada em Paris entre novembro e dezembro de 2015, bem como fazer anúncios sobre medidas para reduzir as emissões de gases poluentes, aumentar a resistência à mudança climática e mobilizar o financiamento de ações climáticas.
"Precisamos de uma visão clara, ancorada em ações nacionais e multinacionais, para manter o aumento da temperatura global abaixo de dois graus Celsius", indica o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. "O mundo precisa ver que oportunidades existem para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e fornecer fontes de energia sustentáveis. Ao ver o que é possível, outros podem encontrar inspiração e seguir o exemplo".
Também confirmaram presença o ator Leonardo di Caprio, que foi nomeado mensageiro da paz da ONU, e o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore.
Durante todo o dia, os líderes dos países, inclusive o Brasil, vão apresentar seus trabalhos em discursos de até quatro minutos, para anunciar novas ações que estejam implementando em nível nacional, especialmente nas áreas de financiamento; eficiência energética; energias renováveis; adaptação; redução do risco de desastres e resiliência; florestas; agricultura; transporte; poluentes climáticos de curta duração; e cidades.
A cúpula acontece logo após o anúncio de que as emissões de carbono na atmosfera alcançaram um novo recorde em 2013, segundo um estudo global, principalmente corporações instaladas na China, Estados Unidos e Índia.
As informações, divulgadas neste domingo (21) em um relatório feito por cientistas de diversas partes do mundo, mostram que foram emitidas 36,1 bilhões de toneladas métricas de dióxido de carbono (CO2) no ano passado, alta de 2,3% em relação a 2012.
As emissões de CO2 são derivadas da queima de carvão, petróleo e gás.
A investigação científica foi elaborada pelo projeto Carbono Global e publicada em três diferentes artigos nas revistas “Nature Geoscience” e “Nature Climate Change”.
“Estamos indo na direção errada”, disse Glen Peter, cientista norueguês que integra o quadro de especialistas internacionais responsáveis pelo cálculo das emissões mundiais a cada ano.
A equipe projeta que as emissões de CO2 para 2014 subam 2,5%. O dióxido de carbono é o principal gás responsável pela elevação da temperatura do planeta.
As três nações que mais emitem gases contaminantes – China, Estados Unidos e Índia – viram suas emissões darem um salto. As emissões da Índia cresceram 5,1%, enquanto as da China subiram 4,2% e as dos Estados Unidos, 2,9%.
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