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Segurança apreende mais de uma tonelada de drogas na fronteira
O trabalho integrado das instituições de segurança pública resultou na apreensão de mais de uma tonelada de drogas na região da fronteira de Mato Grosso com a Bolívia, no primeiro semestre de 2014. Desse total, mais de 774 quilos foram de pasta base de cocaína. Os policiais apreenderam ainda maconha e crack.
A quantidade é 257% maior que as apreensões realizadas no mesmo período do ano passado, quando foram apreendidos 411.193 quilos de entorpecentes.
Para o coordenador do Gefron, tenente-coronel PM Wankley Corrêa Rodrigues, o elevado número de apreensões de drogas é resultado dos investimentos e do trabalho de cooperação e de inteligência das instituições de segurança pública Estadual e Federal que atuam na fronteira.
“Os investimentos na reestruturação das instituições de segurança realizados pelo Governo Federal foram importantes para equipa-las com mais mecanismos para reprimir o tráfico de drogas no Estado, além do empenho diário dos policiais no combate aos crimes fronteiriços”, destacou.
O tráfico de drogas é apenas um dos diversos crimes combatidos pelos policiais civis e militares na região fronteiriça. Contrabando e descaminho, exploração ilegal de mineral e madeira, imigração e emigração ilegal, roubo e furto de veículos, roubo de cargas, roubo de animais e evasão de divisas são outros crimes enfrentados diariamente pelos profissionais.
De acordo com o comandante do Gefron, os principais meios utilizados pelas quadrilhas para traficar os entorpecentes são a pé, carros, motocicletas, barcos e aviões de pequeno porte, sendo este último conhecido como tráfico de arremesso. Neste ano, o Gefron desarticulou uma quadrilha que praticava o crime. Eles tentaram adentrar ao Estado com 220 quilos de pasta base de cocaína numa região próxima da rodovia estadual 070.
“As drogas saem da Bolívia em pequenas aeronaves, são arremessadas na região de fazendas localizadas na linha de fronteira e uma equipe em solo já está pronta para fazer o resgate das drogas que ficam armazenadas por um tempo nas fazendas, ou geralmente são encaminhadas para as cidades mais próximas, pelo chão ou pelo ar, utilizando pistas clandestinas criadas pelos traficantes”, explicou Rodrigues.
Os policiais realizam abordagens nos postos fixos e barreiras volantes, montadas nas estradas oficiais e cabriteiras da faixa de fronteira. Equipamentos de alta tecnologia e os cães farejadores são outros recursos que estão auxiliando a segurança pública a combater os crimes fronteiriços na região. Dois veículos de inspeção por raio-x foram adquiridos pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) para fiscalizar as bagagens transportadas pelos viajantes que circulam na fronteira. As tecnologias foram adquiridas por meio de convênio com a Estratégia Nacional de Segurança Pública na Fronteira (Enafron), no valor de R$1.184.133,33 cada.
Com os veículos de inspeção por raio-x, os policiais podem observar o interior da mala sem precisar abri-la. Antes, esse serviço era feito manualmente pelo Gefron. Os veículos agilizam o trabalho dos policiais evitando constrangimento dos viajantes durante as abordagens.
“Os veículos estão facilitando o nosso trabalho. Temos mais agilidade e o cidadão ficou mais satisfeito com a revista realizada pelo Gefron. Além disso, estamos prestando um serviço de qualidade, porque dificilmente uma mala com armamento ou droga não será detectada”, disse o coordenador.
A adestradora de cães e investigadora da Polícia Judiciária Civil, Vanessa Miranda de Paula, falou sobre o trabalho do canil integrado inaugurado em novembro do ano passado. “Atualmente o canil conta com dez cães que atuam no trabalho de localizar entorpecentes em veículos, bagagens, residências e terrenos baldios”. Segundo ela, os cães farejadores já foram empregados em mais de 15 operações.
De acordo com o secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante dos Santos, até o final do ano o investimento na fronteira deve somar R$ 20 milhões, com a aquisição de antenas, rádios, repetidores e com a instalação de torres de telecomunicações. “A próxima fase será a de investimento em comunicações, que é uma necessidade e um anseio de todos os profissionais daquela região, oferecendo uma comunicação integrada e criptografada. O objetivo é permitir a comunicação restrita e segura na fronteira, evitando a interceptação pelo crime organizado”, afirmou.
A quantidade é 257% maior que as apreensões realizadas no mesmo período do ano passado, quando foram apreendidos 411.193 quilos de entorpecentes.
Para o coordenador do Gefron, tenente-coronel PM Wankley Corrêa Rodrigues, o elevado número de apreensões de drogas é resultado dos investimentos e do trabalho de cooperação e de inteligência das instituições de segurança pública Estadual e Federal que atuam na fronteira.
“Os investimentos na reestruturação das instituições de segurança realizados pelo Governo Federal foram importantes para equipa-las com mais mecanismos para reprimir o tráfico de drogas no Estado, além do empenho diário dos policiais no combate aos crimes fronteiriços”, destacou.
O tráfico de drogas é apenas um dos diversos crimes combatidos pelos policiais civis e militares na região fronteiriça. Contrabando e descaminho, exploração ilegal de mineral e madeira, imigração e emigração ilegal, roubo e furto de veículos, roubo de cargas, roubo de animais e evasão de divisas são outros crimes enfrentados diariamente pelos profissionais.
De acordo com o comandante do Gefron, os principais meios utilizados pelas quadrilhas para traficar os entorpecentes são a pé, carros, motocicletas, barcos e aviões de pequeno porte, sendo este último conhecido como tráfico de arremesso. Neste ano, o Gefron desarticulou uma quadrilha que praticava o crime. Eles tentaram adentrar ao Estado com 220 quilos de pasta base de cocaína numa região próxima da rodovia estadual 070.
“As drogas saem da Bolívia em pequenas aeronaves, são arremessadas na região de fazendas localizadas na linha de fronteira e uma equipe em solo já está pronta para fazer o resgate das drogas que ficam armazenadas por um tempo nas fazendas, ou geralmente são encaminhadas para as cidades mais próximas, pelo chão ou pelo ar, utilizando pistas clandestinas criadas pelos traficantes”, explicou Rodrigues.
Os policiais realizam abordagens nos postos fixos e barreiras volantes, montadas nas estradas oficiais e cabriteiras da faixa de fronteira. Equipamentos de alta tecnologia e os cães farejadores são outros recursos que estão auxiliando a segurança pública a combater os crimes fronteiriços na região. Dois veículos de inspeção por raio-x foram adquiridos pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) para fiscalizar as bagagens transportadas pelos viajantes que circulam na fronteira. As tecnologias foram adquiridas por meio de convênio com a Estratégia Nacional de Segurança Pública na Fronteira (Enafron), no valor de R$1.184.133,33 cada.
Com os veículos de inspeção por raio-x, os policiais podem observar o interior da mala sem precisar abri-la. Antes, esse serviço era feito manualmente pelo Gefron. Os veículos agilizam o trabalho dos policiais evitando constrangimento dos viajantes durante as abordagens.
“Os veículos estão facilitando o nosso trabalho. Temos mais agilidade e o cidadão ficou mais satisfeito com a revista realizada pelo Gefron. Além disso, estamos prestando um serviço de qualidade, porque dificilmente uma mala com armamento ou droga não será detectada”, disse o coordenador.
A adestradora de cães e investigadora da Polícia Judiciária Civil, Vanessa Miranda de Paula, falou sobre o trabalho do canil integrado inaugurado em novembro do ano passado. “Atualmente o canil conta com dez cães que atuam no trabalho de localizar entorpecentes em veículos, bagagens, residências e terrenos baldios”. Segundo ela, os cães farejadores já foram empregados em mais de 15 operações.
De acordo com o secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante dos Santos, até o final do ano o investimento na fronteira deve somar R$ 20 milhões, com a aquisição de antenas, rádios, repetidores e com a instalação de torres de telecomunicações. “A próxima fase será a de investimento em comunicações, que é uma necessidade e um anseio de todos os profissionais daquela região, oferecendo uma comunicação integrada e criptografada. O objetivo é permitir a comunicação restrita e segura na fronteira, evitando a interceptação pelo crime organizado”, afirmou.
Fonte:
Com assessoria Sesp/MT
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