Toque de Alerta - toquedealerta.com.br
Candidatos anunciam "resgate" da Saúde e fim de "OSS"
Mídia News
Riva e Lúdio destacam o setor da Saúde como uma das prioridades; Taques prioriza a Educação
Implementada em 2011, quando o ex-deputado federal Pedro Henry (PP) atuava como secretário estadual de Saúde, as Organizações Sociais de Saúde (OSS) serão combatidas pelos cinco postulantes ao comando do Governo de Mato Grosso.
Pelo menos, no contexto do Plano de Governo dos candidatos, todos eles prometem resgatar a administração da Saúde, caso vençam o pleito eleitoral deste ano.
O modelo é gerido por entidades privadas e sem fins lucrativos, com as quais os estados podem fazer contratos para a prestação de serviços ao estado. No entanto, tem sido alvo de críticas e denúncias.
Mesmo sendo candidato do grupo governista, o ex-vereador Ludio Cabral (PT), acredita que o modelo implantado na gestão do governador Silval Barbosa (PMDB) foi um erro.
“Vamos reconhecer o que é positivo e vamos reconhecer as políticas que precisam mudar. E um exemplo bem concreto disso é a Saúde e os gerenciamentos dos hospitais por OSS. Um dos nossos compromissos é com a mudança do modelo gerencial dos hospitais regionais”, disse Ludio ao MidiaNews.
Além do fim das OSS, Ludio defende em seu plano a descentralização das ações para fortalecer os hospitais regionais e redemocratizar o Conselho Estadual de Saúde.
“A Saúde vai estar dentro da prioridade máxima do meu plano de governo, dentro das políticas sociais. Até porque é a minha área, meu campo de conhecimento, meu campo de militância, e minha trajetória tanto profissional, quanto política”, afirmou o candidato, que é médico.
As mesmas propostas são compartilhadas pelo principal adversário de Ludio, o senador Pedro Taques (PDT).
Em seu plano de governo, apresentado ao Tribunal Regional Eleitoral na última semana, Taques critica a situação da Saúde no Estado e afirma que não se pode admitir a mercantilização e sucateamento do setor.
“A descentralização política da Saúde, atualmente desempenhada pela Secretária de Estado de Saúde, se confunde com o abuso de poder e ilegalidades na prestação de serviços de saúde de competência administrativa do estado”, diz no documento.
Em destaque no plano, o pedetista garante resgatar a função do Estado na gestão de ações e serviços de Saúde à população e a regionalização e descentralização do setor.
Mesmo com planos de governos parecidos nesta questão, os adversários devem ter enfrentamentos. Isso porque, apesar de ter sido implantada na gestão de Silval, a pasta da saúde, à época, era do PP, que hoje está ao lado de Taques.
Além disso, o PDT também comanda a pasta em Cuiabá, na gestão do prefeito Mauro Mendes (PSB).
“Essa é uma explicação que o meu adversário tem que dar à população. Quando você vai para uma disputa eleitoral, você traz a sua trajetória e as responsabilidades que você assumiu e o PDT, ou seja, o senador Pedro Taques, é responsável pela Saúde em Cuiabá e também tem ao seu lado o PP, responsável pelas OSS”, criticou o petista.
Já Taques deve usar contra Ludio a pasta da Educação, que está sob o comando do PT há 12 anos.
Ambos os candidatos separaram seus respectivos planos de governo em diversas linhas de atuação.
Taques apresentou cinco eixos estruturantes que, segundo ele, que representam os desafios que se apresentam à ação do governo estadual nos próximos quatro anos.
São eles: Viver bem; Educar para transformar e emancipar; Cidades para viver bem; Estado Parceiro e Empreendedor e Gestão eficiente; transparente e integrada.
Já Ludio priorizou quatro linhas de atuação, entendidas por ele como eixos norteadores. São eles: Desenvolvimento social; desenvolvimento econômico; infraestrutura e logística; governamental. Confira o plano abaixo.
Confira o Plano de Governo de Pedro Taques e Ludio Cabral AQUI e AQUI.
De acordo com os postulantes ao comando do Palácio Paiaguás, o trabalho foi pensando e trabalhado durante meses e contou com apoio de técnicos, membros das coligações e representantes dos diferentes setores da sociedade.
Programa de Governo
Além de Taques e Ludio, os candidatos José Riva (PSD), José Marcondes “Muvuca” (PHS) e José Roberto (PSOL), também apresentaram seus planos de governo na última semana.
No caso do candidato do PSD, as principais metas apresentadas foram a melhora dos índices econômicos, Saúde e Segurança.
“Por pensar um Estado voltado ao planejamento, lancei minha candidatura ao Governo de Mato Grosso. E voltado a uma gestão estadual, em parceria com as 141 gestões municipais, a meta é melhorar os índices econômicos e fazer com que as pessoas, o cidadão, seja beneficiado com o crescimento da economia”, disse Riva.
Entre algumas ações apresentadas está a criação de um núcleo dentro da secretaria de planejamento para cuidar do endividamento do Estado e a imediata construção de UTIs em cada região com 50 mil habitantes e equipar as unidades de saúde.
“Penso numa gestão obstinada em garantir que nenhum cidadão de Mato Grosso deixe de ter atendimento médico, que sequer uma criança, ou adulto, venha a falecer porque o Estado não deu conta de o socorrer”, disse Riva.
Confira o Plano de Governo de José Riva AQUI.
Seguindo um rumo diferente de seus adversários, o jornalista José Marcondes Muvuca traz um Plano de Governo contra o que ele classifica como "mazelas e inversão de valores".
“Quando levamos em conta a precariedade dos serviços públicos, inchamento estatal, desigualdades regionais e sociais, corrupção desenfreada, ineficiência pública em vários setores, elevada carga tributária, falta de planejamento, entre outros eixos que compõe o arcabouço da política, concluímos que é preciso mudar”, disse o humanista.
Muvuca separou em três eixos seu programa de governo. São eles: Equilíbrio tributário; máquina pública; investimento em gente.
Confira o Plano de Governo de José Marcondes AQUI.
O candidato do PSOL apresentou 50 propostas prioritárias para diversos setores da administração pública.
As propostas de José Roberto foram separadas nas seguintes categorias: Diretrizes de Governo; Educação; Saúde; Segurança Pública; Agricultura e Meio Ambiente; Habitação; Emprego e Renda, entre outros.
Veja o Plano de Governo de José Roberto AQUI.
Pelo menos, no contexto do Plano de Governo dos candidatos, todos eles prometem resgatar a administração da Saúde, caso vençam o pleito eleitoral deste ano.
O modelo é gerido por entidades privadas e sem fins lucrativos, com as quais os estados podem fazer contratos para a prestação de serviços ao estado. No entanto, tem sido alvo de críticas e denúncias.
Mesmo sendo candidato do grupo governista, o ex-vereador Ludio Cabral (PT), acredita que o modelo implantado na gestão do governador Silval Barbosa (PMDB) foi um erro.
“Vamos reconhecer o que é positivo e vamos reconhecer as políticas que precisam mudar. E um exemplo bem concreto disso é a Saúde e os gerenciamentos dos hospitais por OSS. Um dos nossos compromissos é com a mudança do modelo gerencial dos hospitais regionais”, disse Ludio ao MidiaNews.
Além do fim das OSS, Ludio defende em seu plano a descentralização das ações para fortalecer os hospitais regionais e redemocratizar o Conselho Estadual de Saúde.
“A Saúde vai estar dentro da prioridade máxima do meu plano de governo, dentro das políticas sociais. Até porque é a minha área, meu campo de conhecimento, meu campo de militância, e minha trajetória tanto profissional, quanto política”, afirmou o candidato, que é médico.
As mesmas propostas são compartilhadas pelo principal adversário de Ludio, o senador Pedro Taques (PDT).
Em seu plano de governo, apresentado ao Tribunal Regional Eleitoral na última semana, Taques critica a situação da Saúde no Estado e afirma que não se pode admitir a mercantilização e sucateamento do setor.
“A descentralização política da Saúde, atualmente desempenhada pela Secretária de Estado de Saúde, se confunde com o abuso de poder e ilegalidades na prestação de serviços de saúde de competência administrativa do estado”, diz no documento.
Em destaque no plano, o pedetista garante resgatar a função do Estado na gestão de ações e serviços de Saúde à população e a regionalização e descentralização do setor.
Mesmo com planos de governos parecidos nesta questão, os adversários devem ter enfrentamentos. Isso porque, apesar de ter sido implantada na gestão de Silval, a pasta da saúde, à época, era do PP, que hoje está ao lado de Taques.
Além disso, o PDT também comanda a pasta em Cuiabá, na gestão do prefeito Mauro Mendes (PSB).
“Essa é uma explicação que o meu adversário tem que dar à população. Quando você vai para uma disputa eleitoral, você traz a sua trajetória e as responsabilidades que você assumiu e o PDT, ou seja, o senador Pedro Taques, é responsável pela Saúde em Cuiabá e também tem ao seu lado o PP, responsável pelas OSS”, criticou o petista.
Já Taques deve usar contra Ludio a pasta da Educação, que está sob o comando do PT há 12 anos.
Ambos os candidatos separaram seus respectivos planos de governo em diversas linhas de atuação.
Taques apresentou cinco eixos estruturantes que, segundo ele, que representam os desafios que se apresentam à ação do governo estadual nos próximos quatro anos.
São eles: Viver bem; Educar para transformar e emancipar; Cidades para viver bem; Estado Parceiro e Empreendedor e Gestão eficiente; transparente e integrada.
Já Ludio priorizou quatro linhas de atuação, entendidas por ele como eixos norteadores. São eles: Desenvolvimento social; desenvolvimento econômico; infraestrutura e logística; governamental. Confira o plano abaixo.
Confira o Plano de Governo de Pedro Taques e Ludio Cabral AQUI e AQUI.
De acordo com os postulantes ao comando do Palácio Paiaguás, o trabalho foi pensando e trabalhado durante meses e contou com apoio de técnicos, membros das coligações e representantes dos diferentes setores da sociedade.
Programa de Governo
Além de Taques e Ludio, os candidatos José Riva (PSD), José Marcondes “Muvuca” (PHS) e José Roberto (PSOL), também apresentaram seus planos de governo na última semana.
No caso do candidato do PSD, as principais metas apresentadas foram a melhora dos índices econômicos, Saúde e Segurança.
“Por pensar um Estado voltado ao planejamento, lancei minha candidatura ao Governo de Mato Grosso. E voltado a uma gestão estadual, em parceria com as 141 gestões municipais, a meta é melhorar os índices econômicos e fazer com que as pessoas, o cidadão, seja beneficiado com o crescimento da economia”, disse Riva.
Entre algumas ações apresentadas está a criação de um núcleo dentro da secretaria de planejamento para cuidar do endividamento do Estado e a imediata construção de UTIs em cada região com 50 mil habitantes e equipar as unidades de saúde.
“Penso numa gestão obstinada em garantir que nenhum cidadão de Mato Grosso deixe de ter atendimento médico, que sequer uma criança, ou adulto, venha a falecer porque o Estado não deu conta de o socorrer”, disse Riva.
Confira o Plano de Governo de José Riva AQUI.
Seguindo um rumo diferente de seus adversários, o jornalista José Marcondes Muvuca traz um Plano de Governo contra o que ele classifica como "mazelas e inversão de valores".
“Quando levamos em conta a precariedade dos serviços públicos, inchamento estatal, desigualdades regionais e sociais, corrupção desenfreada, ineficiência pública em vários setores, elevada carga tributária, falta de planejamento, entre outros eixos que compõe o arcabouço da política, concluímos que é preciso mudar”, disse o humanista.
Muvuca separou em três eixos seu programa de governo. São eles: Equilíbrio tributário; máquina pública; investimento em gente.
Confira o Plano de Governo de José Marcondes AQUI.
O candidato do PSOL apresentou 50 propostas prioritárias para diversos setores da administração pública.
As propostas de José Roberto foram separadas nas seguintes categorias: Diretrizes de Governo; Educação; Saúde; Segurança Pública; Agricultura e Meio Ambiente; Habitação; Emprego e Renda, entre outros.
Veja o Plano de Governo de José Roberto AQUI.
URL Fonte: https://toquedealerta.com.br/noticia/11434/visualizar/