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SEGURANÇA
Quarta - 11 de Junho de 2014 às 00:32
Por: Gazeta Digital

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Chico Ferreira
Policiais militares e bombeiros decidiram em assembleia-geral aceitar contrapoposta do governo
Policiais militares e bombeiros decidiram em assembleia-geral aceitar contrapoposta do governo
A contrapoposta apresentada pelo governador Silval Barbosa (PMDB) foi aceita pelos policiais militares e bombeiros de Mato Grosso durante assembleia-geral da categoria realizada nesta terça-feira (10) e com isso está descartada qualquer possibilidade de greve nos próximos dias durante a Copa do Mundo. A reivindicação não foi atendida em 100%, mas a partir de agora novas agendas com o governo serão marcadas para dar continuidade ao diálogo e negociações. A assembleia que começou às 14h foi realizada no Hotel Fazenda Mato Grosso e se estendeu por mais de 3h.

Nas conversas em busca da reestruturação e equiparação salarial conduzidas pela Associação dos Oficiais de Mato Grosso (Assof-MT) e pela Associação dos Cabos e Soldados (ASC) há pelo menos 1 mês, os militares cobravam a reestruturação salarial da carreira para equiparar à Polícia Civil corrigindo uma diferença salarial, que oscila entre 40% e 60% em alguns cargos. A exigência era que os salários dos soldados fossem equiparados aos dos investigadores da Polícia Civil e dos oficiais aos delegados.


Na contraproposta, o governo estabeleceu acatar em parte as reivindicações. Contudo ainda não está definido se isso vai ocorrer ainda neste ano ou somente em 2015, pois novas reuniões entre membros do governo e os representantes dos sindicatos ainda deverão ocorrer.


“O governador nos deu um prazo, não era o que a gente queria, mas foi um avanço porque antes ele nem queria negociar. Nossa proposta não foi atendida em 100%, mas o que o governo nos prometeu não é tão ruim. É razoável”, informou o major na segunda-feira (9) após sair de uma reunião com membros do governo que durou 8h. O resultado foi deliberado na assembleia-geral desta terça-feira e por maioria, foi aceita a contrapoposta.


Um soldado da Polícia Militar ganha hoje em início de carreira salário bruto de R$ 2, 9 mil. Mas o presidente da Assof destaca que a categoria não tem direito a adicional de periculosidade, nem de insalubridade e muito menos adicional noturno. Informa que a categoria tem hoje o pior salário das polícias militares do Centro-Oeste e das sub-sedes da Copa Cuiabá foi a única sem correção salarial. Um cabo tem salário inicial de R$ 4.5 mil enquanto um 1º sargento recebe R$ 5,9 mil. No posto de major, o salário é de R$ 14 mil a R$ 15 mil. Um tenente-coronel recebe R$ 17 mil e um coronel tem salário de R$ 19,2 mil.

 





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