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Solto, Riva ataca procuradora e Taques durante coletiva
O deputado estadual, José Riva (PSD), em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (26), classificou a Operação Ararath, da Polícia Federal, que resultou em sua prisão, como fruto de motivação política. O parlamentar afirmou que quem está por trás de toda a operação, inclusive em uma suposta "distorção de informações", encaminhadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, é o senador Pedro Taques (PDT). Ele disse que Taques "persegue incansavelmente seus adversários políticos", tendo em vista que o senador é pré-candidato ao governo do Estado. Riva disse ainda que Taques está mancomunado com a procuradora Geral da República, em Mato Grosso, Vanessa Cristhina Scarmagnani.
“Eu tenho plena convicção da ilegalidade da minha prisão. Chegaram informações maliciosamente distorcidas ao STF. O ministro desconhecia que eu era deputado, e pior, disseram que a Justiça não conseguia me achar. Como não conseguiam, sendo que em menos de 60 dias eu prestei vários depoimentos na Justiça e Polícia Federal. Suspeito muito da conduta da procuradora Vanessa. Ela induziu o ministro Toffoli e o procurador Geral da República, Rodrigo Janot, ao erro, com informações maliciosamente erradas. Não sei qual a intenção dela em querer ajudar uns e prejudicar outros. Quem mentiu dessa forma, para causar essa tragédia na minha vida, fez com alguma intenção sórdida, maldosa, com motivações políticas”.
O deputado acusou ainda Taques, de juntamente com o ex-senador Antero Paes de Barros, montar a delação premiada do principal alvo da Operação, o empresário Júnior Mendonça, da rede Amazônia Petróleo. “Todo mundo sabe do lado que Antero está. O próprio inquérito policial cita a participação dele. Fica muito clara a reunião entre Fernando Mendonça (também alvo da Operação), Júnior Mendonça, com o advogado José Santoro, amigo pessoal de Pedro Taques. A delação premiada começou a ser costurada ali. Não tenho dúvida que o comitê da maldade atua de forma efetiva”.
Questionado se de fato pegou o empréstimo de R$ 3 milhões, como é citado no despacho da 5ª Vara Federal de MT, Riva se limitou a falar e ressaltou que o processo corre em segredo de justiça. Contudo, o parlamentar questionou que apesar de ser sigiloso, a imprensa teve acesso aos inquéritos. “Quem não teria ligação com um comerciante que atende o Estado, Assembleia e prefeitura. Eu particularmente abasteço no posto dele, tenho conta, veículos cadastrados. Tudo que eu fiz, eu garanto que tem origem. Não posso aprofundar nisso por orientação de segredo de justiça. Mas que sigilo é esse que todo mundo já sabe? Não vou me aprofundar porque não quero ser o causador”.
Ao final de sua fala, José Riva sustentou novamente que “a motivação política é clara” e lembrou que quando o ex-juiz federal, Julier Sebastião (PMDB), cogitava ser pré-candidato ao governo do Estado, em seguida foi alvo de uma das fases da Operação Ararath, tendo sua residência e gabinete sob busca e apreensão da PF. O senador Blairo Maggi (PR), que segundo Riva, era "candidatíssimo", teve um processo contra si, que estava parado há anos, reativado. “Tem pessoas na Procuradoria Federal que contribuem para perseguir desafetos de Pedro Taques, isso eu não tenho dúvida. Quando Julier anunciou que queria ser pré-candidato a governador, imediatamente foi alvo. Com Maggi também aconteceu praticamente o mesmo. Então, afirmo que se tivessem falado a verdade sobre meu caso, eu não teria sido preso. A procuradora Vanessa deveria ser suspeita pelo que ela fez no meu processo”.
José Riva disse que sua assessoria jurídica já está buscando medidas judiciais e que deverão entrar com alguma ação sobre a prisão ilegal. Sobre a sua relação com o governador Silval Barbosa (PMDB), também alvo da 5ª fase da Ararath, deverá ser restritamente sobre assuntos de interesse coletivo do Estado, não podendo manter contato pessoal. “Certamente não vai ficar sem uma ação nossa, os meus advogados já estudam o caso e vão tomar as providências cabíveis. Com o governador poderei tratar assuntos públicos, pois as coisas do estado não podem parar”.
“Eu tenho plena convicção da ilegalidade da minha prisão. Chegaram informações maliciosamente distorcidas ao STF. O ministro desconhecia que eu era deputado, e pior, disseram que a Justiça não conseguia me achar. Como não conseguiam, sendo que em menos de 60 dias eu prestei vários depoimentos na Justiça e Polícia Federal. Suspeito muito da conduta da procuradora Vanessa. Ela induziu o ministro Toffoli e o procurador Geral da República, Rodrigo Janot, ao erro, com informações maliciosamente erradas. Não sei qual a intenção dela em querer ajudar uns e prejudicar outros. Quem mentiu dessa forma, para causar essa tragédia na minha vida, fez com alguma intenção sórdida, maldosa, com motivações políticas”.
O deputado acusou ainda Taques, de juntamente com o ex-senador Antero Paes de Barros, montar a delação premiada do principal alvo da Operação, o empresário Júnior Mendonça, da rede Amazônia Petróleo. “Todo mundo sabe do lado que Antero está. O próprio inquérito policial cita a participação dele. Fica muito clara a reunião entre Fernando Mendonça (também alvo da Operação), Júnior Mendonça, com o advogado José Santoro, amigo pessoal de Pedro Taques. A delação premiada começou a ser costurada ali. Não tenho dúvida que o comitê da maldade atua de forma efetiva”.
Questionado se de fato pegou o empréstimo de R$ 3 milhões, como é citado no despacho da 5ª Vara Federal de MT, Riva se limitou a falar e ressaltou que o processo corre em segredo de justiça. Contudo, o parlamentar questionou que apesar de ser sigiloso, a imprensa teve acesso aos inquéritos. “Quem não teria ligação com um comerciante que atende o Estado, Assembleia e prefeitura. Eu particularmente abasteço no posto dele, tenho conta, veículos cadastrados. Tudo que eu fiz, eu garanto que tem origem. Não posso aprofundar nisso por orientação de segredo de justiça. Mas que sigilo é esse que todo mundo já sabe? Não vou me aprofundar porque não quero ser o causador”.
Ao final de sua fala, José Riva sustentou novamente que “a motivação política é clara” e lembrou que quando o ex-juiz federal, Julier Sebastião (PMDB), cogitava ser pré-candidato ao governo do Estado, em seguida foi alvo de uma das fases da Operação Ararath, tendo sua residência e gabinete sob busca e apreensão da PF. O senador Blairo Maggi (PR), que segundo Riva, era "candidatíssimo", teve um processo contra si, que estava parado há anos, reativado. “Tem pessoas na Procuradoria Federal que contribuem para perseguir desafetos de Pedro Taques, isso eu não tenho dúvida. Quando Julier anunciou que queria ser pré-candidato a governador, imediatamente foi alvo. Com Maggi também aconteceu praticamente o mesmo. Então, afirmo que se tivessem falado a verdade sobre meu caso, eu não teria sido preso. A procuradora Vanessa deveria ser suspeita pelo que ela fez no meu processo”.
José Riva disse que sua assessoria jurídica já está buscando medidas judiciais e que deverão entrar com alguma ação sobre a prisão ilegal. Sobre a sua relação com o governador Silval Barbosa (PMDB), também alvo da 5ª fase da Ararath, deverá ser restritamente sobre assuntos de interesse coletivo do Estado, não podendo manter contato pessoal. “Certamente não vai ficar sem uma ação nossa, os meus advogados já estudam o caso e vão tomar as providências cabíveis. Com o governador poderei tratar assuntos públicos, pois as coisas do estado não podem parar”.
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