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POLÍCIA
Quinta - 22 de Maio de 2014 às 05:52
Por: Gazeta Digital

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Circuito Mato Grosso
Ex-secretário da Casa Civil e de Fazenda, Éder Moraes
Ex-secretário da Casa Civil e de Fazenda, Éder Moraes
O Supremo Tribunal Federal (STF) tem fortes indícios de que o ex-secretário da Casa Civil e de Fazenda, Éder Moraes, teria falsificado um requerimento de prisão preventiva em seu desfavor para intimidar o ex-governador do Estado, senador Blairo Maggi (PR), e também o atual governador, Silval Barbosa (PMDB). Moraes teria feito isso para pressioná-los, já que os dois têm grande influencia em Mato Grosso e na visão dele poderiam interferir nas investigações da Operação Ararath.

No dia 19 fevereiro deste ano quando a Polícia Federal deflagrou a 4ª fase da operação e realizou busca e apreensão na residência de Éder, o ex-secretário em entrevista ao Gazeta Digital disse que ficou profundamente magoado com a falta de consideração de Maggi e Silval em respeito às buscas da PF em sua residência, já que seu suposto envolvimento teria acontecido para ajudá-los.

O documento falsificado foi apreendido na residência de Éder Moraes. Além disso, ainda há suspeita de que Éder teria tentado tumultuar a investigação que acontecia e induzisse a Polícia Federal a acreditar que ele seria colaborador premiado nas investigações.

Dessa forma o STF entende que a prisão de Éder seria necessária para que ele não utilizasse de sua influência no Estado para “atrapalhar” as investigações que ainda estão em curso. O órgão decidiu ainda que a custódia cautelar de Moraes fosse efetivada fora do Sistema Penitenciário de Mato Grosso, já que autoridades do alto escalão do Estado estão envolvidos no esquema de lavagem de dinheiro o que põe em risco a facilitação de privilégios para ele.

A 2ª razão pela qual o STF decidiu manter Éder preso em Brasília foi pelo ocorrido com a mulher do deputado José Riva (PSD) em 2010. Janete Riva foi presa e agentes federais da PF divulgaram imagens que mostravam diversas regalias como o uso de celular.





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