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EDUCAÇÃO
Sábado - 22 de Março de 2014 às 06:20

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O que é necessário para colocar em prática a educação em tempo integral no estado de Mato Grosso? Como será aplicada a educação integral no estado e quem serão os agentes públicos responsáveis pela sua eficiência? Esses temas foram discutidos nesta sexta-feira (21.03) no primeiro encontro do Comitê Estadual de Políticas da Educação Integral de Mato Grosso, formado por mais de 20 representantes de instituições públicas, privadas e sociedade civil organizada.

Segundo a professora Alaíde de Alencar Taques, desde 2008 o Estado tem debatido o tema por meio de grupos de trabalho. Ao longo dos estudos, o grupo percebeu a necessidade de criação de um Comitê. Alaíde ressalta que o Programa Mais Educação, que está em atividade em Mato Grosso, provocou discussões sobre a necessidade da educação em tempo integral. “A educação integral é importante para desenvolvimento humano. Vamos provocar as escolas a promover debates para buscar a implantação do sistema nos municípios”, diz.

Coordenadora de Ensino Médio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), professora Dariluce Gomes da Silva, esclarece que o objetivo da educação em tempo integral é possibilitar a complementação das atividades escolares. “Os desafios que se apresentarem para aplicação da educação em tempo integral vão exigir ação e disposição do Comitê, para elaborar as políticas públicas. Manter um aluno por sete horas em uma sala de aula não vai ser uma tarefa fácil”, disse.

Silas Borges Monteiro, representante da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) junto ao Comitê, diz que a instituição do grupo é uma forma de estreitar o diálogo. “Juntos temos que pensar como o professor vai atuar diante desta nova realidade escolar. Indagar se o professor está preparado de forma eficiente à nova forma de organização escolar. Vamos unir forças para que se alcance o objetivo principal, que é a melhoria da educação básica”.

Para o professor Kapitango-a-Samba, representante da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), a expectativa é de que o Comitê possa tornar realidade a política nacional de educação integral, contextualizada na realidade local. O professor defende que o Comitê trabalhe nos modelos curriculares para as escolas e principalmente na formação do professor.

Durante todo o encontro, representantes do Comitê conheceram benefícios da implantação da educação integral. De acordo com a secretária adjunta de Políticas Educacionais, Ema Marta Dunck Cintra, mesmo diante de todas as dificuldades é preciso dar os primeiros passos. “Ou a gente se esforça e começa a agir, ou nada vai acontecer. Vamos lutar para aplicar a formação integral, mas de forma humanizadora” finaliza Ema Cintra.





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