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SEGURANÇA
Sexta - 07 de Março de 2014 às 06:55

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A campanha
A campanha "nasceu" em Barra do Garças, por autoria de Lindalva Ramos, em 2011.
A campanha "Violência Contra Mulher, Vamos Meter a Colher", de autoria da Defensoria Pública com parceria com a Assembleia Legislativa, Delegacia da Mulher, Câmara de Cuiabá, entre outras instituições, foi lançada na tarde desta quinta-feira (6), no auditório Milton Figueiredo, na Assembleia Legislativa.

O Defensor Público-Geral, Djalma Sabo Mendes, participou do lançamento e elogiou a iniciativa das Defensoras Públicas Lindalva Ramos, Coordenadora da Comarca de Barra do Garças, Tânia Matos, que atua na Comarca de Várzea Grande, e Rosana Leite, Presidente do Conselho Estadual de Combate à Violência Contra a Mulher, idealizadoras do projeto.

"Essa campanha mostra que a esperança tem que existir. Não há obstáculos para levarmos esse alerta à toda sociedade. E tudo isso só é possível graças a união de todas essas instituições", garantiu Djalma. A campanha "nasceu" em Barra do Garças, por autoria de Lindalva Ramos, em 2011. Ela explica que apesar do alto índice de violência doméstica registrado pela Defensoria, poucas mulheres denunciavam o problema.

"Após a campanha, em 2011, tivemos um aumento no número de denúncias de 40%. Em 2012 foram 70% e em 2013 o número de denúncias aumentou mais de 120%", afirmou.

Ela salientou que as agressões não acorrem apenas em bairros de periferia, mas também no centro e nos bairros nobres. "Quem não denuncia, também é conivente", lembrou Lindalva. Conforme Rosana Leite, todos devem se envolver nessa questão para que haja senão um fim da violência doméstica, ao menos uma diminuição dos números. Para ela, a violência gera violência, trazendo transtornos para toda a família. "É muito comum encontrarmos um agressor que já sofria violência em casa desde criança.

Normalmente são pessoas que foram espancadas, abandonadas e até mesmo sofreram violência sexual. Essa pessoa acaba trazendo para dentro de sua casa, após adulto, o que vivenciou na infância", afirmou. Segundo ela, Cuiabá e Várzea Grande registram uma pequena diminuição dos números de agressões familiares. "Eu atribuo esse fato às campanhas realizadas constantemente pelos órgãos públicos".






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