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JUSTIÇA
Segunda - 03 de Março de 2014 às 06:43
Por: Do G1, em Brasília

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O Senado Federal voltou a pagar na sexta-feira (28) salários acima do teto constitucional (R$ 29,4 mil), os chamados "supersalários", suspensos desde outubro de 2013 por recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU). O excedente inclui horas-extras, horas não trabalhadas e acúmulo de cargos considerados irregulares pelo tribunal.


O pagamento atendeu à ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, que, após analisar ação do sindicato dos servidores, expediu liminar (decisão provisória) determinando que os funcionários voltassem a receber os benefícios.

A assessoria do Senado informou que 799 servidores receberam a parcela que excede o teto em folha suplementar de fevereiro, o que custou R$ 1,4 milhão. O salário regular dos funcionários do Senado foi pago na última segunda-feira (24).

Entre os beneficiados, 497 são ativos e representam 17% do total de servidores efetivos da Casa. Outros 302 são aposentados e pensionistas do Instituto de Previdência dos Congressistas e representam 44% dos beneficiários desse plano. O instituto foi extinto em 1997, mas ainda tem 684 pessoas em sua folha, segundo informou assessoria do Senado.

O Senado chegou a recorrer da decisão de Marco Aurélio Mello e pretendia, em vez de pagar diretamente aos servidores, 
depositar em juízo a parcela que excede o teto. O ministro, porém, considerou que pagamento em juízo significaria “descumprimento” da decisão.

Na ocasião em que o ministro mandou voltar a pagar, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que a decisão era "
absurda".





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