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Quadrilhas do crime organizado atuam em roubos de defensivos agrícolas
O roubo ou furto de defensivos agrícolas pelo valor comercial do produto é uma das formas rápidas encontradas pelas organizações criminosas para capitalizar e adquirir armamento pesado, para execução de outras atividades, entre elas o roubo a banco e o tráfico de drogas. Em 2013, investigações do roubo de uma carga avaliada em R$ 1,2 milhão, ocorrido em Campo Novo do Parecis, no dia 10 de agosto, confirmaram que a encomenda tinha sido feita por uma quadrilha que atuava em roubo a bancos no estado de Rondônia.
No dia 28 de agosto de 2013, dezenas de caixas com veneno líquido e em pó para combater pragas de lavouras foram encontradas por policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Delegacia de Sorriso (420 km ao Norte), em uma fazenda, no Distrito de Novo Mato Grosso, a 90 km do município de Nova Ubiratã (502 km ao Norte). Os agrotóxicos estavam escondidos debaixo de uma lona, no meio da mata, sob a vigilância de dois homens armados com uma espingarda calibre 12 e um rifle 22.
Na ocasião do roubo, a propriedade foi invadida à noite por vários homens armados, que após anunciarem o roubo trancaram parte dos funcionários em cômodos da residência e obrigaram outros a carregar os defensivos agrícolas em uma carreta bitrem, também tomada de assalto, na própria fazenda. Funcionários relataram que foram obrigados a colocar os produtos no veículo, e depois trancados junto aos demais, permanecendo todos vigiados até a madrugada. Um dos bandidos disse aos funcionários que se saíssem antes da 7 horas da manhã seriam alvejados por tiros. Os bandidos levaram 27 tipos de defensivos agrícolas do depósito da fazenda, somando cerca de 8 mil litros e 300 quilos de agrotóxicos, líquido e em pó.
De acordo com o delegado do GCCO, Flávio Henrique Stringueta, o que chama atenção nos roubos de defensivo é o direcionamento da ação para alguns tipos específicos de agrotóxicos. “A gente tem percebido atuação de quadrilhas muito forte e bem estruturadas nessa ação, direcionada para fazendas e muitas pulam venenos mais caros para levarem defensivos específicos porque já tem comprador. A gente desconfia que o receptador seja o próprio produtor rural inidôneo ou até revendas que tenham interesse na carga”, explica.
Conforme o delegado, o GCCO monitora a ação de quadrilhas que estão atuando fortemente nas Regiões Médio-Norte e Sudeste do Estado. “São regiões produtoras que as quadrilhas encontraram melhor campo de atuação. No Sudeste do Estado a gente acredita na participação de criminosos do estado de Goiás”, afirma.
No ano passado, investigação da Polícia Civil de Goiás com apoio do GCCO levou ao indiciamento de 20 pessoas envolvidas no roubo/furto de defensivos agrícolas nos dois estados.
O delegado Flávio Stringueta orienta os produtores a não manterem estoque de defensivos nas propriedades e que levem para as lavouras pequenas quantidades. “Esse é um produto muito visado pelas quadrilhas devido ao alto valor comercial”, afirma.
No dia 28 de agosto de 2013, dezenas de caixas com veneno líquido e em pó para combater pragas de lavouras foram encontradas por policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Delegacia de Sorriso (420 km ao Norte), em uma fazenda, no Distrito de Novo Mato Grosso, a 90 km do município de Nova Ubiratã (502 km ao Norte). Os agrotóxicos estavam escondidos debaixo de uma lona, no meio da mata, sob a vigilância de dois homens armados com uma espingarda calibre 12 e um rifle 22.
Na ocasião do roubo, a propriedade foi invadida à noite por vários homens armados, que após anunciarem o roubo trancaram parte dos funcionários em cômodos da residência e obrigaram outros a carregar os defensivos agrícolas em uma carreta bitrem, também tomada de assalto, na própria fazenda. Funcionários relataram que foram obrigados a colocar os produtos no veículo, e depois trancados junto aos demais, permanecendo todos vigiados até a madrugada. Um dos bandidos disse aos funcionários que se saíssem antes da 7 horas da manhã seriam alvejados por tiros. Os bandidos levaram 27 tipos de defensivos agrícolas do depósito da fazenda, somando cerca de 8 mil litros e 300 quilos de agrotóxicos, líquido e em pó.
De acordo com o delegado do GCCO, Flávio Henrique Stringueta, o que chama atenção nos roubos de defensivo é o direcionamento da ação para alguns tipos específicos de agrotóxicos. “A gente tem percebido atuação de quadrilhas muito forte e bem estruturadas nessa ação, direcionada para fazendas e muitas pulam venenos mais caros para levarem defensivos específicos porque já tem comprador. A gente desconfia que o receptador seja o próprio produtor rural inidôneo ou até revendas que tenham interesse na carga”, explica.
Conforme o delegado, o GCCO monitora a ação de quadrilhas que estão atuando fortemente nas Regiões Médio-Norte e Sudeste do Estado. “São regiões produtoras que as quadrilhas encontraram melhor campo de atuação. No Sudeste do Estado a gente acredita na participação de criminosos do estado de Goiás”, afirma.
No ano passado, investigação da Polícia Civil de Goiás com apoio do GCCO levou ao indiciamento de 20 pessoas envolvidas no roubo/furto de defensivos agrícolas nos dois estados.
O delegado Flávio Stringueta orienta os produtores a não manterem estoque de defensivos nas propriedades e que levem para as lavouras pequenas quantidades. “Esse é um produto muito visado pelas quadrilhas devido ao alto valor comercial”, afirma.
Fonte:
Com assessoria PJC/MT
URL Fonte: https://toquedealerta.com.br/noticia/12769/visualizar/