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Mato Grosso avança no coprocessamento de Resíduos Sólidos
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) emitiu autorização de teste para a queima de resíduos sólidos em fornos pela unidade da Votorantim Cimentos S/A em Cuiabá. A autorização permite coprocessar resíduos para avaliar a viabilidade em fornos de produção de clínquer, componente básico da fabricação de cimento, uma técnica que utiliza resíduos sólidos industriais como substituto parcial de matéria-prima ou combustível, na produção desse componente.
Em outubro técnicos da Coordenadoria de Gestão de Resíduos Sólidos (CGRS) monitoraram o primeiro Teste de Queima para a atividade.
Segundo a coordenadora de Gestão de Resíduos Sólidos, Solange Cruz, o coprocessamento de resíduos é mais uma alternativa para a destinação adequada dos resíduos sólidos em Mato Grosso. “Atualmente existe uma significativa geração de pneus usados, que devem ser coletados e destinados adequadamente pelos fabricantes nacionais e importadores. A coleta eficiente e sua destinação por meio do coprocessamento é uma técnica utilizada há anos na Europa e que retira do ambiente os pneus inservíveis que podem gerar proliferação de vetores de agravos à saúde, em especial o mosquito da dengue”.
Outro benefício do coprocessamento, é o aumento da vida útil dos aterros sanitários e a redução nas emissões de gases de efeito estufa que seriam gerados pela queima a céu aberto.
O processo do licenciamento ambiental do coprocessamento vem sendo analisado pela Coordenadoria de Gestão de Resíduos Sólidos, tendo como referência a Resolução Conama 264/1999. Ao requerer a autorização do Teste Queima, a Votorantim Cimentos S/A apresentou os Estudos de Viabilidade de Queima, Plano do Teste em Branco, Relatório do Teste em Branco e o Plano de Teste de Queima que foram analisados e aprovados. No Teste de Queima foram utilizados Resíduos Sólidos Triturados, Pneus Picados e Pó de Varredura de Indústrias de Alumínio.
As emissões atmosféricas geradas pela queima dos resíduos foram monitoradas por uma empresa especializada durante o período da realização do teste. Após a elaboração e encaminhamento dos laudos do monitoramento atmosférico à Sema, juntamente com o Estudo de Análise de Riscos da atividade, o processo será analisado e, caso atenda as normas e procedimentos exigidos, as licenças ambientais serão emitidas.
Os resíduos sólidos serão fornecidos por empresas que possuam Licença de Operação (LO), concedidas pelos órgãos ambientais competentes, para a preparação dos mesmos como substitutos de matéria-prima e energéticos no forno de clínquer.
A Votorantim Cimentos inaugurou em abril, sua segunda fábrica de cimento no estado, para atender à crescente demanda do setor de construção civil na região. A nova planta recebeu investimento de R$ 400 milhões.
Com capacidade para produzir cerca de 1,2 milhão de tonelada de cimento por ano, a nova unidade irá dobrar a capacidade de fornecimento para a região de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Atualmente a empresa conta com uma unidade em Nobres que produz cerca de 1,3 milhão de tonelada de cimento por ano.
A capacidade de processamento de resíduos é de aproximadamente 40.000 toneladas/ano em substituição de combustível e 32.000 toneladas/ano em substituição de matéria-prima.
Em outubro técnicos da Coordenadoria de Gestão de Resíduos Sólidos (CGRS) monitoraram o primeiro Teste de Queima para a atividade.
Segundo a coordenadora de Gestão de Resíduos Sólidos, Solange Cruz, o coprocessamento de resíduos é mais uma alternativa para a destinação adequada dos resíduos sólidos em Mato Grosso. “Atualmente existe uma significativa geração de pneus usados, que devem ser coletados e destinados adequadamente pelos fabricantes nacionais e importadores. A coleta eficiente e sua destinação por meio do coprocessamento é uma técnica utilizada há anos na Europa e que retira do ambiente os pneus inservíveis que podem gerar proliferação de vetores de agravos à saúde, em especial o mosquito da dengue”.
Outro benefício do coprocessamento, é o aumento da vida útil dos aterros sanitários e a redução nas emissões de gases de efeito estufa que seriam gerados pela queima a céu aberto.
O processo do licenciamento ambiental do coprocessamento vem sendo analisado pela Coordenadoria de Gestão de Resíduos Sólidos, tendo como referência a Resolução Conama 264/1999. Ao requerer a autorização do Teste Queima, a Votorantim Cimentos S/A apresentou os Estudos de Viabilidade de Queima, Plano do Teste em Branco, Relatório do Teste em Branco e o Plano de Teste de Queima que foram analisados e aprovados. No Teste de Queima foram utilizados Resíduos Sólidos Triturados, Pneus Picados e Pó de Varredura de Indústrias de Alumínio.
As emissões atmosféricas geradas pela queima dos resíduos foram monitoradas por uma empresa especializada durante o período da realização do teste. Após a elaboração e encaminhamento dos laudos do monitoramento atmosférico à Sema, juntamente com o Estudo de Análise de Riscos da atividade, o processo será analisado e, caso atenda as normas e procedimentos exigidos, as licenças ambientais serão emitidas.
Os resíduos sólidos serão fornecidos por empresas que possuam Licença de Operação (LO), concedidas pelos órgãos ambientais competentes, para a preparação dos mesmos como substitutos de matéria-prima e energéticos no forno de clínquer.
A Votorantim Cimentos inaugurou em abril, sua segunda fábrica de cimento no estado, para atender à crescente demanda do setor de construção civil na região. A nova planta recebeu investimento de R$ 400 milhões.
Com capacidade para produzir cerca de 1,2 milhão de tonelada de cimento por ano, a nova unidade irá dobrar a capacidade de fornecimento para a região de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Atualmente a empresa conta com uma unidade em Nobres que produz cerca de 1,3 milhão de tonelada de cimento por ano.
A capacidade de processamento de resíduos é de aproximadamente 40.000 toneladas/ano em substituição de combustível e 32.000 toneladas/ano em substituição de matéria-prima.
Fonte:
Com assessoria SEMA/MT
URL Fonte: https://toquedealerta.com.br/noticia/13343/visualizar/