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EDUCAÇÃO
Sábado - 12 de Outubro de 2013 às 07:58

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Reunião será realizada sexta-feira (18), às 9h, em Cuiabá
Reunião será realizada sexta-feira (18), às 9h, em Cuiabá

O Tribunal de Justiça convoca audiência de conciliação entre o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) e o governo para a próxima sexta-feira (18), às 9h. A reunião será realizada no Centro Político Administrativo  em Cuiabá e foi determinada pela desembargadora Maria Erotides na decisão publicada no dia 1º de outubro. Na oportunidade o Sintep/MT reforçará a pauta de reivindicações da categoria.

A audiência já havia sido indicada pelo desembargador Marcos Machado e foi ratificada pela desembargadora com o objetivo de tentar uma conciliação. A ação judicial foi movida pelo governo, que buscopu judicializar o movimento de paralisação dos trabalhadores.

Apesar de já ter havido reuniões com o governo para apresentações da pauta de reivindicações da categoria, os membros do Sintep/MT confirmam que estarão presentes na audiência. É a 1ª vez que o sindicato é convocado para a audiência de conciliação com o governo.

"Foi importante ter marcado essa audiência, pois caso o governo não melhore a proposta até quinta-feira e a greve continue a audiência será uma possibilidade de diálogo. O Sintep/MT irá reafirmar todo o cenário da greve, das reivindicações, além de destacar os 2 pontos que estão dificultando suspender a paralisação", diz o presidente do Sintep/MT Henrique Lopes do Nascimento.

Na próxima semana o calendário de mobilização inicia na segunda-feira (14), às 8h, com manifestação em frente à Secretaria Extraordinária Copa do Mundo Fifa 2014 (Secopa). Na terça (14) a categoria acampa  na Assembleia Legislativa, onde permanecerá até quinta-feira (17) para acompanhar a tramitação do projeto de lei que será encaminhado pelo Executivo.

Após a audiência de conciliação na sexta-feira (18) os trabalhadores da educação voltam a se reunir em assembleia geral, às 14, na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá, para avaliar o movimento de greve.

Pauta de reivindicações

-Política que vise dobrar o poder de compra dos educadores em até 7 anos;
-Realização imediata de concurso público;

-Chamamento dos classificados do último concurso;
-Garantia da hora-atividade para interinos;

-Melhoria na infraestrutura das escolas;
-Aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual;
-Autonomia da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nos recursos devidos na área.






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