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Um dos júris adiados foi de acusado de planejar morte de jornalista. TJ diz que demais júris agendados para este mês devem ocorrer.
Três júris são adiados em MT devido a greve dos agentes penitenciários
Três júris populares que estavam previstos para ocorrer na primeira semana do mês de junho foram adiados em decorrência da greve dos agentes prisionais em Mato Grosso. Segundo a 1ª Vara Criminal de Cuiabá, os julgamentos deveriam ter ocorrido nos dias 6, 7 e 8 de junho e devem ser redesignados para novas datas.
De acordo com a assessoria da Corregedoria-Geral de Justiça de Mato Grosso, os demais 13 júris populares agendados para este mês deverão ocorrer normalmente. Isso porque os agentes prisionais teriam concordado em atender a demanda da Justiça mesmo durante a greve da categoria.
Um dos julgamentos adiados foi o do autônomo Rubens Alves de Lima, de 34 anos, acusado de planejar o assassinato do jornalista Auro Ida, ocorrido em julho de 2011. O Tribunal do Júri deveria ter ocorrido na quarta-feira (8). Na ocasião, a juíza da 1ª Vara Criminal de Cuiabá, Mônica Catarina Perri Siqueira, acatou o pedido da defesa, que alegou a impossibilidade de comunicação com o réu, devido à greve dos agentes prisionais.
Outro julgamento adiado foi o do réu preso João Batista Filho, acusado de tentar matar Adriana Paturise Acosta. De acordo com os autos, João não aceitava o fim do relacionamento com a vítima e tentou matá-la. A tentativa de homicídio aconteceu em outubro de 2000 e o julgamento estava agendado para a última segunda-feira (6).
O terceiro júri adiado foi o do réu Alexandre Augusto Alves Bezerra, que também se encontra preso acusado de tentar assassinar Wenner Jefferson Schimitz em março de 2015, em Cuiabá. Consta na denúncia do MP que Alexandre atingiu Wenner com uma facada quando simulava abraçar a vítima, no bairro Osmar Cabral, atingindo-a logo abaixo das costelas.
Greve dos servidores
A greve dos servidores do sistema penitenciário em Mato Grosso, que teve início no dia 31 de maio, suspendeu as visitas aos presos das unidades prisionais. Também estão suspensos os cumprimentos de intimações e os banhos de sol na quadra. Nesse período, o sistema prisional não deverá receber novos presos, segundo informou a assessoria de imprensa da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
O estado tem aproximadamente 3 mil servidores no setor, sendo que 1,5 mil são agentes penitenciários, e 59 unidades prisionais. A categoria cobra por parte do estado o pagamento da reposição da inflação de 2015, de 11,28%. Pelo menos outras 29 categorias também entraram em greve, na ocasião, para fazer a mesma reivindicação.
O estado já fez duas propostas de pagamento da RGA (Revisão Geral Anual), ambas parceladas, que foram recusadas pelo funcionalismo público.
De acordo com a assessoria da Corregedoria-Geral de Justiça de Mato Grosso, os demais 13 júris populares agendados para este mês deverão ocorrer normalmente. Isso porque os agentes prisionais teriam concordado em atender a demanda da Justiça mesmo durante a greve da categoria.
Um dos julgamentos adiados foi o do autônomo Rubens Alves de Lima, de 34 anos, acusado de planejar o assassinato do jornalista Auro Ida, ocorrido em julho de 2011. O Tribunal do Júri deveria ter ocorrido na quarta-feira (8). Na ocasião, a juíza da 1ª Vara Criminal de Cuiabá, Mônica Catarina Perri Siqueira, acatou o pedido da defesa, que alegou a impossibilidade de comunicação com o réu, devido à greve dos agentes prisionais.
Outro julgamento adiado foi o do réu preso João Batista Filho, acusado de tentar matar Adriana Paturise Acosta. De acordo com os autos, João não aceitava o fim do relacionamento com a vítima e tentou matá-la. A tentativa de homicídio aconteceu em outubro de 2000 e o julgamento estava agendado para a última segunda-feira (6).
O terceiro júri adiado foi o do réu Alexandre Augusto Alves Bezerra, que também se encontra preso acusado de tentar assassinar Wenner Jefferson Schimitz em março de 2015, em Cuiabá. Consta na denúncia do MP que Alexandre atingiu Wenner com uma facada quando simulava abraçar a vítima, no bairro Osmar Cabral, atingindo-a logo abaixo das costelas.
Greve dos servidores
A greve dos servidores do sistema penitenciário em Mato Grosso, que teve início no dia 31 de maio, suspendeu as visitas aos presos das unidades prisionais. Também estão suspensos os cumprimentos de intimações e os banhos de sol na quadra. Nesse período, o sistema prisional não deverá receber novos presos, segundo informou a assessoria de imprensa da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
O estado tem aproximadamente 3 mil servidores no setor, sendo que 1,5 mil são agentes penitenciários, e 59 unidades prisionais. A categoria cobra por parte do estado o pagamento da reposição da inflação de 2015, de 11,28%. Pelo menos outras 29 categorias também entraram em greve, na ocasião, para fazer a mesma reivindicação.
O estado já fez duas propostas de pagamento da RGA (Revisão Geral Anual), ambas parceladas, que foram recusadas pelo funcionalismo público.
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