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Acusado de matar juíza será interrogado na próxima semana
Está marcada para a próxima semana (11 de setembro) a audiência que vai ouvir o réu Evanderly de Oliveira Lima, acusado de assassinar a juíza Glauciane Chaves de Melo. A oitiva será realizada em Alto Taquari, cidade onde houve o homicídio, a partir das 13h, e será comandada pelo juiz Luis Felipe Lara de Souza. No mesmo dia, antes de ouvir o réu, serão ouvidas testemunhas de defesa e também de acusação.
Após as ouvir os envolvidos, o juiz abrirá prazo as partes se manifestarem e em seguida o processo seguirá para sentença, que vai decidir se o acusado vai ou não a júri popular. De acordo com Souza, o processo tramita normalmente na Vara Única da comarca e corre em segredo de justiça, “pois contem dados que não podem ser expostos sobre a intimidade da vítima e do acusado”.
Após as ouvir os envolvidos, o juiz abrirá prazo as partes se manifestarem e em seguida o processo seguirá para sentença, que vai decidir se o acusado vai ou não a júri popular. De acordo com Souza, o processo tramita normalmente na Vara Única da comarca e corre em segredo de justiça, “pois contem dados que não podem ser expostos sobre a intimidade da vítima e do acusado”.
Lima está preso em Cuiabá, na Penitenciária Central do Estado (antigo Pascoal Ramos) e no dia da audiência será escoltado até a justiça. Ele responde criminalmente por homicídio qualificado. No mês passado foram ouvidos os policiais que participaram das investigações e busca do assassino. Eles prestaram informações na comarca de Alto Araguaia.
Entenda o caso – Glauciane Chaves de Melo foi assassinada na manhã de 7 de junho, pelo ex-marido Evanderly de Oliveira Lima (43), dentro do fórum da cidade, após uma discussão. O acusado deu três disparos, sendo que dois tiros acertaram na região da nuca da magistrada, e fugiu em seguida. Ele foi preso três dias depois (10 de junho), quando foi localizado em uma região de mata, na zona rural da cidade.
Nestes dias, Lima, que já foi bombeiro militar, utilizou roupas camufladas e capim seco para se encobrir durante o dia. Durante a noite ele andava para não ser localizado pelos policiais.
À época, quando foi ouvido na delegacia, Evanderly Lima utilizou seu direito de permancer calado e só falar em juízo. Informalmente, em conversa com o delegado, afirmou que no dia do assassinato tinha ido até o fórum para conversar com a magistrada, pois não concordava com a separação e queria reatar o casamento.
Fonte:
Com assessoria TJ/MT
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