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Eles são acusados de triplo homicídio e ocultação de cadáver. O crime, ocorrido em 2009, teve grande repercussão por envolver policiais e por ter sido cometido por motivo considerado torpe
PMs acusados de triplo homicídio vão a Júri Popular em Cáceres.
Dois policiais militares e um autônomo vão a Júri Popular nesta quinta-feira (25 de julho) em Cáceres. Eles são acusados de triplo homicídio e ocultação de cadáver. O crime, ocorrido em 2009, teve grande repercussão por envolver policiais e por ter sido cometido por motivo considerado torpe.
O júri, que terá na banca quatro advogados de Cuiabá, iniciará às 8 horas. Ele será presidido pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, que atualmente responde pelas Primeira e Terceira Varas Criminais da Comarca.
Conforme os autos, no dia 18 de setembro de 2009, em uma chácara situada na localidade no “Facão”, em Cáceres, os policiais militares Orlandino Rodrigues Gomes e José Carlos Neves Gomes, auxiliados pelo autônomo Valcir Soares de Jesus, mataram a tiros Edinaldo Frazão Bezerra, Alex Sandro Lopes de Araújo e Henrique Francisco Lopes e depois ocultarem os cadáveres.
Alguns dias antes do crime, os PMs negociaram com as vítimas Edinaldo e Alex Sandro a venda de três chácaras situadas na localidade do “Facão”. Os imóveis seriam pagos com 20 quilos de cocaína. Assim que a negociação foi fechada os proprietários das chácaras transferiram os imóveis para o nome do policial Orlandino, sua nora Silvana Cristiane de Araújo e sua cunhada Sonia Inês Neves.
Apesar dos PMS terem acertado que o pagamento seria feita em “droga”, tudo não passou de mera simulação, já que eles não estavam dispostos a pagar pelas terras e decidiram que matariam os ex-proprietários das chácaras.
Para ajudar no crime, os policiais “contrataram” o autônomo Valcir Soares de Jesus por R$ 3 mil. A missão dele era vigiar a chácara na data da execução para garantir que os três não deixariam o local. Ele seria incumbido ainda de ajudar no transporte para a ocultação dos corpos.
Depois de tudo acertado, no dia do crime as vítimas e os policiais se encontraram na chácara onde teoricamente receberiam a droga prometida. Valcir ficou de prontidão fazendo vigia, enquanto os policiais foram até a chácara. Assim que chegaram os PMs efetuaram os disparos matando os três, sem qualquer chance de defesa.
“Consumado o triplo homicídio, os indiciados colocaram os corpos no interior de um veículo VW Gol e transportaram os mesmos até as proximidades da cidade de Porto Estrela/MT, ocultando-os”, diz os autos.
Além desse julgamento, a Comarca de Cáceres, realizada ainda no mês de julho (no dia 30) mais um Júri Popular. No mês de agosto outros nove já estão agendados, muitos deles são processos antigos, alguns instaurados em 1990.
“Não vamos poupar esforços para realizar esses júris, dando assim uma resposta à sociedade, que espera pela prestação jurisdicional. Á que medida que os processos ficarem prontos, quero marcar os julgamentos, mesmo que eles tenham que acontecer todos os meses”, destaca o juiz Jorge Alexandre.
O júri, que terá na banca quatro advogados de Cuiabá, iniciará às 8 horas. Ele será presidido pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, que atualmente responde pelas Primeira e Terceira Varas Criminais da Comarca.
Conforme os autos, no dia 18 de setembro de 2009, em uma chácara situada na localidade no “Facão”, em Cáceres, os policiais militares Orlandino Rodrigues Gomes e José Carlos Neves Gomes, auxiliados pelo autônomo Valcir Soares de Jesus, mataram a tiros Edinaldo Frazão Bezerra, Alex Sandro Lopes de Araújo e Henrique Francisco Lopes e depois ocultarem os cadáveres.
Alguns dias antes do crime, os PMs negociaram com as vítimas Edinaldo e Alex Sandro a venda de três chácaras situadas na localidade do “Facão”. Os imóveis seriam pagos com 20 quilos de cocaína. Assim que a negociação foi fechada os proprietários das chácaras transferiram os imóveis para o nome do policial Orlandino, sua nora Silvana Cristiane de Araújo e sua cunhada Sonia Inês Neves.
Apesar dos PMS terem acertado que o pagamento seria feita em “droga”, tudo não passou de mera simulação, já que eles não estavam dispostos a pagar pelas terras e decidiram que matariam os ex-proprietários das chácaras.
Para ajudar no crime, os policiais “contrataram” o autônomo Valcir Soares de Jesus por R$ 3 mil. A missão dele era vigiar a chácara na data da execução para garantir que os três não deixariam o local. Ele seria incumbido ainda de ajudar no transporte para a ocultação dos corpos.
Depois de tudo acertado, no dia do crime as vítimas e os policiais se encontraram na chácara onde teoricamente receberiam a droga prometida. Valcir ficou de prontidão fazendo vigia, enquanto os policiais foram até a chácara. Assim que chegaram os PMs efetuaram os disparos matando os três, sem qualquer chance de defesa.
“Consumado o triplo homicídio, os indiciados colocaram os corpos no interior de um veículo VW Gol e transportaram os mesmos até as proximidades da cidade de Porto Estrela/MT, ocultando-os”, diz os autos.
Além desse julgamento, a Comarca de Cáceres, realizada ainda no mês de julho (no dia 30) mais um Júri Popular. No mês de agosto outros nove já estão agendados, muitos deles são processos antigos, alguns instaurados em 1990.
“Não vamos poupar esforços para realizar esses júris, dando assim uma resposta à sociedade, que espera pela prestação jurisdicional. Á que medida que os processos ficarem prontos, quero marcar os julgamentos, mesmo que eles tenham que acontecer todos os meses”, destaca o juiz Jorge Alexandre.
Fonte:
Com assessoria TJ-MT
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