Toque de Alerta - toquedealerta.com.br
Pedro Taques denuncia “golpe” e “maquiagem” nas contas públicas brasileiras
Em discurso no Plenário na quinta-feira (06.06), o senador Pedro Taques (PDT-MT) criticou a condução da economia brasileira. Ele observou que, hoje, o brasileiro está com medo da inflação, do desemprego e do desequilíbrio econômico. Segundo o senador, são medos que a população achava que tinham ficado no passado.
“Se não lutarmos agora pelas conquistas que o país alcançou ao longo de vários governos, de partidos diferentes, esses fantasmas podem voltar”, alertou o parlamentar.
Pedro Taques reconheceu que, nos últimos anos, o emprego e a renda cresceram no país, embora a economia tenha crescido pouco. Para ele, o crescimento da economia mundial, a expansão do Bolsa Família e o aumento real do salário mínimo colaboraram para bons números na renda e no consumo. No entanto, alertou que, para que esses ganhos pudessem ser verdadeiros e permanentes, os que conduzem a economia teriam que olhar para a consolidação desse crescimento.
Em sua avaliação, a garantia do crescimento econômico tem a ver com estabilidade de preços, aumento da competitividade e avanços na educação, entre outras variáveis. “O governo esqueceu a lição de casa, da responsabilidade de se preparar para o futuro”, criticou.
O senador também destacou o fato de as contas externas registrarem números negativos nos últimos anos e disse que um mercado interno forte não é garantia para o equilíbrio da economia. Pedro Taques lembrou que, em 2003, a dívida total de pessoas físicas no país era de R$ 133 bilhões. Em 2012, esse número saltou para R$ 545 bilhões. Ele também registrou que as empresas não pagavam 3% de suas dívidas, em 2003. Esse número teria subido para 6,9%, em 2012. O peso das dívidas no orçamento das famílias no mesmo período quase triplicou, chegando a 29,2% no final do ano passado.
Na visão de Taques, o governo federal “joga mais gasolina no fogo”, pensando nas eleições de 2014, ao induzir trabalhadores e empresas a consumir de qualquer modo. Assim, frisou, não resta outra opção ao governo a não ser aumentar os juros. Segundo o senador, o governo vem “fingindo que nada está acontecendo” e tem usado “golpe” e “maquiagem” nas contas públicas. “Precisamos colocar em ordem as finanças públicas, colocando credibilidade nos números do governo”, reforçou.
Para o senador de Mato Grosso, medidas como incremento na ação administrativa, com técnicos capazes de execução, reorganização de atividades produtivas e o estabelecimento de prioridades de investimentos podem ajudar o país a reencontrar o rumo. “Precisamos acordar do longo engano a que o país foi submetido pelos últimos governos, recuperar a capacidade de pensar criticamente e criar alternativas para o crescimento nacional”, concluiu.
Em aparte, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) classificou o discurso de Taques como “excelente”. Ele disse que as luzes amarelas estão acesas para a economia nacional. Requião acrescentou que parece que o governo está sendo guiado por burocratas de terceiro escalão e criticou a tendência à direita que tem dominado as decisões do governo nos últimos tempos.
“Se não lutarmos agora pelas conquistas que o país alcançou ao longo de vários governos, de partidos diferentes, esses fantasmas podem voltar”, alertou o parlamentar.
Pedro Taques reconheceu que, nos últimos anos, o emprego e a renda cresceram no país, embora a economia tenha crescido pouco. Para ele, o crescimento da economia mundial, a expansão do Bolsa Família e o aumento real do salário mínimo colaboraram para bons números na renda e no consumo. No entanto, alertou que, para que esses ganhos pudessem ser verdadeiros e permanentes, os que conduzem a economia teriam que olhar para a consolidação desse crescimento.
Em sua avaliação, a garantia do crescimento econômico tem a ver com estabilidade de preços, aumento da competitividade e avanços na educação, entre outras variáveis. “O governo esqueceu a lição de casa, da responsabilidade de se preparar para o futuro”, criticou.
O senador também destacou o fato de as contas externas registrarem números negativos nos últimos anos e disse que um mercado interno forte não é garantia para o equilíbrio da economia. Pedro Taques lembrou que, em 2003, a dívida total de pessoas físicas no país era de R$ 133 bilhões. Em 2012, esse número saltou para R$ 545 bilhões. Ele também registrou que as empresas não pagavam 3% de suas dívidas, em 2003. Esse número teria subido para 6,9%, em 2012. O peso das dívidas no orçamento das famílias no mesmo período quase triplicou, chegando a 29,2% no final do ano passado.
Na visão de Taques, o governo federal “joga mais gasolina no fogo”, pensando nas eleições de 2014, ao induzir trabalhadores e empresas a consumir de qualquer modo. Assim, frisou, não resta outra opção ao governo a não ser aumentar os juros. Segundo o senador, o governo vem “fingindo que nada está acontecendo” e tem usado “golpe” e “maquiagem” nas contas públicas. “Precisamos colocar em ordem as finanças públicas, colocando credibilidade nos números do governo”, reforçou.
Para o senador de Mato Grosso, medidas como incremento na ação administrativa, com técnicos capazes de execução, reorganização de atividades produtivas e o estabelecimento de prioridades de investimentos podem ajudar o país a reencontrar o rumo. “Precisamos acordar do longo engano a que o país foi submetido pelos últimos governos, recuperar a capacidade de pensar criticamente e criar alternativas para o crescimento nacional”, concluiu.
Em aparte, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) classificou o discurso de Taques como “excelente”. Ele disse que as luzes amarelas estão acesas para a economia nacional. Requião acrescentou que parece que o governo está sendo guiado por burocratas de terceiro escalão e criticou a tendência à direita que tem dominado as decisões do governo nos últimos tempos.
Fonte:
Com assessoria
URL Fonte: https://toquedealerta.com.br/noticia/14762/visualizar/