Júlio Campos defende obrigatoriedade de recursos para Educação, Ciência e Tecnologia
Na reunião da Comissão Especial do Código Nacional de Ciência e Tecnologia elegeu nesta terça a Mesa Diretora, o deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) defendeu que haja um Regime Diferenciado de Contratações para investimentos em Ciência Tecnologia e Inovação e também uma previsão constitucional de percentual de destinação de recursos obrigatórios para esta área.
“Temos que apoiar a proposta de Carlos Zaratini que defende que parte da riqueza do Pré-Sal vá para a Educação, Ciência e Tecnologia. A riqueza do Pré-Sal não pode exaurir-se no futuro, temos que empregá-la no futuro da nossa juventude e do país, pois temos jovens com grande potencial, inteligentes e com QI elevadíssimo”, defendeu Júlio Campos.
De acordo com Júlio, o integrante da Comissão citou que a Lei de Licitações atualmente tem burocratizado e travado obras importantes no país, a exemplo das obras da Copa que estão atrasadas em todo o país mesmo com o Regime Diferenciado de Contratações. A Lei de Licitações foi aprovada dentro de um contexto, após o escândalo dos Anões do Orçamento, momento em que ele foi senador, o que para ele era o melhor que poderia ser feito naquele momento, mas hoje tornou-se burocrática.
“Eu mesmo contrariei o meu partido, porque pela experiência de ter sido governador, prefeito, apoiei o Regime Diferenciado porque seria impossível em prazo recorde, o Governo Federal e os estaduais e as prefeituras realizarem obras e cumprirem o compromisso firmado com a Fifa sem este regime, e, defendo este regime para investimentos na área de Ciência e Tecnologia”, defendeu o democrata.
Segundo Júlio, o Brasil perdeu o grande boom, conforme afirmava seu parente, embaixador e senador Roberto Campos na década de 80, que o Brasil estava muito atrasado na área de Ciência e Tecnologia, nem em investimentos se falava. “Ainda bem que hoje o Governo e o Congresso despertaram para a importância destas áreas”, afirmou.