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Polícia Civil esclarece cerca de 70% dos homicídios da Grande Cuiabá
A Polícia Judiciária Civil está intensificando as ações para elucidação dos crimes homicídios dolosos ocorridos na Grande Cuiabá. No primeiro semestre de 2012, a Polícia Civil esclareceu a autoria de 68,54% dos 178 assassinatos cometidos em Cuiabá e Várzea Grande, de janeiro a junho. Em 122 crimes, os autores estão identificados e qualificados nos inquéritos policiais da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP).
Para o delegado geral da Polícia Civil, Anderson Aparecido dos Anjos Garcia, é fundamental levar à Justiça os autores de crimes hediondos, visando trazer tranquilidade à população com a punição dos criminosos. Conforme Garcia, com esta postura a Instituição prima pelo cumprimento da meta II da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), que busca a conclusão de 100% dos inquéritos de homicídios cometidos até 2008.
Separadamente, as investigações da Delegacia de Homicídios solucionaram 72,41%, dos 116 homicídios praticados em Cuiabá, e 61,29% dos 62 crimes ocorridos na cidade de Várzea Grande. A unidade instaurou 196 inquéritos policiais referentes a crimes deste ano e do final do ano de 2011. Encaminhou à Justiça 295 inquéritos policiais de casos atuais e de anos anteriores. Nas investigações também foram requeridas à Justiça 219 medidas judiciais (26 prisões temporárias, 101 preventivas, 12 busca e apreensão e 80 quebras).
De janeiro a junho, 59 pessoas acusadas de homicídios foram presas, sendo 25 em flagrante, 21 em cumprimento de mandado de prisão temporária e 13 por prisão preventiva.
De acordo com o delegado titular da DHPP, Silas Tadeu Caldeira, as investigações dos crimes ocorridos em Cuiabá e Várzea Grande são conduzidas da mesma forma e com a mesma dedicação, pois a meta da Delegacia é resolver 100% dos crimes e contribuir para a redução dos homicídios na Grande Cuiabá, levando os autores à Justiça. “A dedicação é a mesma. Não existe preferência por uma cidade ou outra. Todos os crimes são investigados”, afirma o delegado.
Caldeira esclarece que a DHPP tem para cada delegado, seis ao todo, uma equipe composta de dois escrivães e quatro investigadores, distribuídos em cinco cartórios, que investigam crimes nas duas cidades. “A mesma equipe que atende Cuiabá vai no local de crime em Várzea Grande. Ocorre que alguns crimes são mais complexos e demora mais para esclarecer. Em outros temos ajuda da população, que fornece informações pelo disque-denúncia, 197. Isso auxilia muito”, analisa.
Para o delegado os números do semestre estão satisfatórios, levando em consideração que a DHPP trabalha com um efetivo considerado “enxuto” e a quantidade, quase que diariamente, de crimes que vem ocorrendo. “Nossos policiais se dedicam muito. Graças ao esforço desse pessoal alcançamos esse índice, que para nós ainda não é o ideal. Infelizmente temos um bolsão de violência que ocorre por diversos fatores que estão além da polícia”, avalia.
Cuiabá
Na Capital, a resolutividade está em 72,41%, dos 116 homicídios cometidos entre os meses de janeiro a junho de 2012, representando 84 crimes com autoria definida. Em 69% dos crimes, a arma de fogo foi o principal instrumento usado, além de 17% arma branca (facas), 11% instrumento contundente, 1% asfixia e 2% outros. Em 35% dos crimes, a droga foi a principal motivação. Outros 13% estão relacionados à rixa; 9% passional; 8% vingança e 35% ainda estão em apuração à causa motivacional do crime.
Quanto ao sexo, 102 vítimas eram homens e 14 mulheres. Os jovens estão entre as maiores vítimas. Foram 39, com idades entre 18 a 24 anos; e 13 na faixa de 25 a 29 anos, além de 14 pessoas com idade entre 30 a 34 anos. Também foram assassinados 28 adultos com idade entre 35 a 64 anos, 1 idoso acima d 65 anos e 9 adolescente entre 12 a 17 ano.
Os meses de março (26), abril (24), maio (21) e junho (19) tiveram o maior número de ocorrências de homicídios. Já os dias da semana com maior registro foram domingo (25 mortes), segunda-feira (21), quarta-feira (18) e sexta-feira (18). Um total de 75 crimes foi cometido na calada da noite, sendo 40 na madrugada (00 às 6h) e 35 entre 18 horas e 23h59. Outros 41 ocorreram em plena luz do dia, pela manhã (24) e a tarde (17).
Na Capital, os crimes foram praticados na maior parte na periferia da cidade. O bairro Porto registrou 6 homicídios e nos bairros Altos da Serra, Morada da Serra, Pedra 90 e Pedregal foram praticados 5 assassinatos, em cada, totalizando 20 mortes nas regiões. Nos bairros Jardim Vitória, Novo Terceiro, Ribeirão do Lipa e Três Barras foram cometidos 4 homicídios, em cada. Nos bairros Dr. Fábio e Novo Paraíso ocorreram 6 mortes, 3 em cada. Já o bairro 1º de Março registrou 2 homicídios.
Várzea Grande
Dos 62 homicídios cometidos na cidade de Várzea Grande, 61,29% já estão esclarecido, representando 38 autores identificados nos inquéritos policiais. Assim como Cuiabá, a arma de fogo também foi o principal meio empregado no cometimento dos crimes. Em 91% dos homicídios tiveram o uso da arma de fogo, 6% foram praticados com instrumento contundente (pau, pedras), 3% com outros meios.
O tráfico ou uso de drogas está presente em 33% dos crimes apurados. Outros 31% ainda estão em apuração; 18% estão relacionados à rixa, 11% passional e 7% vingança. Das vítimas, 56 eram homens e seis mulheres. A maioria tinha idade entre 18 e 24 anos, com 21 vítimas e 10 era pessoas entre 35 a 64 anos; 8 adolescentes entre 12 a 17 anos; 7 na faixa de 25 a 29 anos, 5 vítimas entre 30 a 34 anos, 1 idoso acima de 65 anos e 1 criança. Nove vítimas estão sem idade definida ainda.
Em Várzea Grande, os bairros Cristo Rei e Jardim Eldorado registraram 8 homicídios, sendo 4 em cada. Nos bairros Jardim dos Estados e Jardim Alá tiveram 6 mortes, 3 em cada bairro. Já em cada um dos bairros: Água Limpa, Centro, Construmat, Jardim Costa Verde, Jardim das Oliveiras, Jardim Glória e Jardim Paula, foram dois assassinatos registra em cada localidade.
Os fins de semana, domingos (18 mortes) e sábados (11 mortes), registraram a maior incidência de crimes. Os horários prevalecem à madrugada (00 às 6h), com 21 mortes e o período da noite (18h as 23h59), com 25 assassinatos, além de 16 durante o dia. Janeiro foi o mês com maior número de homicídios em Várzea Grande. Foram 15 assassinatos.
Para o delegado geral da Polícia Civil, Anderson Aparecido dos Anjos Garcia, é fundamental levar à Justiça os autores de crimes hediondos, visando trazer tranquilidade à população com a punição dos criminosos. Conforme Garcia, com esta postura a Instituição prima pelo cumprimento da meta II da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), que busca a conclusão de 100% dos inquéritos de homicídios cometidos até 2008.
Separadamente, as investigações da Delegacia de Homicídios solucionaram 72,41%, dos 116 homicídios praticados em Cuiabá, e 61,29% dos 62 crimes ocorridos na cidade de Várzea Grande. A unidade instaurou 196 inquéritos policiais referentes a crimes deste ano e do final do ano de 2011. Encaminhou à Justiça 295 inquéritos policiais de casos atuais e de anos anteriores. Nas investigações também foram requeridas à Justiça 219 medidas judiciais (26 prisões temporárias, 101 preventivas, 12 busca e apreensão e 80 quebras).
De janeiro a junho, 59 pessoas acusadas de homicídios foram presas, sendo 25 em flagrante, 21 em cumprimento de mandado de prisão temporária e 13 por prisão preventiva.
De acordo com o delegado titular da DHPP, Silas Tadeu Caldeira, as investigações dos crimes ocorridos em Cuiabá e Várzea Grande são conduzidas da mesma forma e com a mesma dedicação, pois a meta da Delegacia é resolver 100% dos crimes e contribuir para a redução dos homicídios na Grande Cuiabá, levando os autores à Justiça. “A dedicação é a mesma. Não existe preferência por uma cidade ou outra. Todos os crimes são investigados”, afirma o delegado.
Caldeira esclarece que a DHPP tem para cada delegado, seis ao todo, uma equipe composta de dois escrivães e quatro investigadores, distribuídos em cinco cartórios, que investigam crimes nas duas cidades. “A mesma equipe que atende Cuiabá vai no local de crime em Várzea Grande. Ocorre que alguns crimes são mais complexos e demora mais para esclarecer. Em outros temos ajuda da população, que fornece informações pelo disque-denúncia, 197. Isso auxilia muito”, analisa.
Para o delegado os números do semestre estão satisfatórios, levando em consideração que a DHPP trabalha com um efetivo considerado “enxuto” e a quantidade, quase que diariamente, de crimes que vem ocorrendo. “Nossos policiais se dedicam muito. Graças ao esforço desse pessoal alcançamos esse índice, que para nós ainda não é o ideal. Infelizmente temos um bolsão de violência que ocorre por diversos fatores que estão além da polícia”, avalia.
Cuiabá
Na Capital, a resolutividade está em 72,41%, dos 116 homicídios cometidos entre os meses de janeiro a junho de 2012, representando 84 crimes com autoria definida. Em 69% dos crimes, a arma de fogo foi o principal instrumento usado, além de 17% arma branca (facas), 11% instrumento contundente, 1% asfixia e 2% outros. Em 35% dos crimes, a droga foi a principal motivação. Outros 13% estão relacionados à rixa; 9% passional; 8% vingança e 35% ainda estão em apuração à causa motivacional do crime.
Quanto ao sexo, 102 vítimas eram homens e 14 mulheres. Os jovens estão entre as maiores vítimas. Foram 39, com idades entre 18 a 24 anos; e 13 na faixa de 25 a 29 anos, além de 14 pessoas com idade entre 30 a 34 anos. Também foram assassinados 28 adultos com idade entre 35 a 64 anos, 1 idoso acima d 65 anos e 9 adolescente entre 12 a 17 ano.
Os meses de março (26), abril (24), maio (21) e junho (19) tiveram o maior número de ocorrências de homicídios. Já os dias da semana com maior registro foram domingo (25 mortes), segunda-feira (21), quarta-feira (18) e sexta-feira (18). Um total de 75 crimes foi cometido na calada da noite, sendo 40 na madrugada (00 às 6h) e 35 entre 18 horas e 23h59. Outros 41 ocorreram em plena luz do dia, pela manhã (24) e a tarde (17).
Na Capital, os crimes foram praticados na maior parte na periferia da cidade. O bairro Porto registrou 6 homicídios e nos bairros Altos da Serra, Morada da Serra, Pedra 90 e Pedregal foram praticados 5 assassinatos, em cada, totalizando 20 mortes nas regiões. Nos bairros Jardim Vitória, Novo Terceiro, Ribeirão do Lipa e Três Barras foram cometidos 4 homicídios, em cada. Nos bairros Dr. Fábio e Novo Paraíso ocorreram 6 mortes, 3 em cada. Já o bairro 1º de Março registrou 2 homicídios.
Várzea Grande
Dos 62 homicídios cometidos na cidade de Várzea Grande, 61,29% já estão esclarecido, representando 38 autores identificados nos inquéritos policiais. Assim como Cuiabá, a arma de fogo também foi o principal meio empregado no cometimento dos crimes. Em 91% dos homicídios tiveram o uso da arma de fogo, 6% foram praticados com instrumento contundente (pau, pedras), 3% com outros meios.
O tráfico ou uso de drogas está presente em 33% dos crimes apurados. Outros 31% ainda estão em apuração; 18% estão relacionados à rixa, 11% passional e 7% vingança. Das vítimas, 56 eram homens e seis mulheres. A maioria tinha idade entre 18 e 24 anos, com 21 vítimas e 10 era pessoas entre 35 a 64 anos; 8 adolescentes entre 12 a 17 anos; 7 na faixa de 25 a 29 anos, 5 vítimas entre 30 a 34 anos, 1 idoso acima de 65 anos e 1 criança. Nove vítimas estão sem idade definida ainda.
Em Várzea Grande, os bairros Cristo Rei e Jardim Eldorado registraram 8 homicídios, sendo 4 em cada. Nos bairros Jardim dos Estados e Jardim Alá tiveram 6 mortes, 3 em cada bairro. Já em cada um dos bairros: Água Limpa, Centro, Construmat, Jardim Costa Verde, Jardim das Oliveiras, Jardim Glória e Jardim Paula, foram dois assassinatos registra em cada localidade.
Os fins de semana, domingos (18 mortes) e sábados (11 mortes), registraram a maior incidência de crimes. Os horários prevalecem à madrugada (00 às 6h), com 21 mortes e o período da noite (18h as 23h59), com 25 assassinatos, além de 16 durante o dia. Janeiro foi o mês com maior número de homicídios em Várzea Grande. Foram 15 assassinatos.
Fonte:
Com assessoria PJC/MT
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