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MEIO AMBIENTE
Segunda - 02 de Julho de 2012 às 15:30
Por: Gazeta Digital

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De acordo matéria da revista Veja desta semana a água que chega às casas de moradores de Cuiabá e mais 14 capitais brasileiras está contaminada com um poderoso indicador da presença de dejetos industriais, agrotóxicos e remédios: a cafeína. É o que revela uma pesquisa do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Analíticas Avançadas (INCTAA), sediado no Instituto de Química da Unicamp, feita com amostras recolhidas diretamente da rede de distribuição — a mesma água que sai de nossas torneiras e é considerada potável pela legislação atual.

A cafeína é uma das substâncias mais consumidas no mundo e presença constante no esgoto humano. Não faz – necessariamente – mal à saúde, mas, por semelhanças químicas, sua presença na água sinaliza a existência de outros contaminantes, em particular os chamados poluentes emergentes, resíduos cada vez mais presentes nas águas do mundo e que só agora começam a despertar a atenção dos órgãos de saneamento. Entre essas substâncias, está a fenolftaleína, que tem seu uso como laxante proibido pela Anvisa, e o triclosan, um antisséptico usado em medicamentos, cremes dentais e desodorantes. Sua proliferação em rios e reservatórios é resultado do crescimento das cidades e de novos processos industriais.

Outro lado: De acordo com a assessoria da CAB Cuiabá  a empresa assumiu a operação dos serviços de água e esgoto em Cuiabá no dia 18 de abril deste ano. A companhia segue os parâmetros exigidos pela legislação, em especial a portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde.

Hoje, a legislação não considera poluentes emergentes, que ainda não são totalmente conhecidos, seja pela sua concentração ou mesmo por sua ação sobre organismos vivos. A análise desses poluentes levaria a uma gama enorme de possibilidades que devem ser pesquisadas por universidades e institutos de pesquisa para, em seguida, serem avaliadas pelos órgãos de controle e, caso necessário, pautarem atualizações das legislações.

Como assumiu os serviços em abril, a CAB Cuiabá terá os resultados de sua primeira bateria de análises sobre a qualidade de água na cidade disponíveis a partir de 06 de julho.





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