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POLÍCIA
Sexta - 15 de Junho de 2012 às 04:42

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A Polícia Judiciária Civil prendeu na tarde de quinta-feira (14.06), o segundo executor do assassinato do peão de uma fazenda, na região de Nova Brasilândia (215 km ao Sul). O mandado de prisão temporária (30 dias) foi cumprido em Chapada dos Guimarães (67 km ao Norte), contra José Carlos Alves de Jesus, que na companhia de Leandro Alves de Oliveira matou com três tiros Valdeci Martins de Oliveira, no dia 17 de abril deste ano.

Os dois criminosos foram indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O suspeito Leandro Alves de Oliveira foi preso na terça-feira (02.06) passada e levou à polícia até o corpo da vítima, enterrado na mesma fazenda onde eles trabalhavam.

Conforme a delegada Chapada dos Guimarães, Eliane da Silva Moraes, o preso José Carlos confessou que deu um tiro de espingarda calibre 20 na vítima e Leandro teria atirado com a espingarda calibre 12. Segundo a delegada, o preso ainda reconheceu uma das armas apreendidas na casa de Leandro, funcionário da Fazenda Alfa, onde o corpo também foi enterrado.

Com Leandro os policiais apreenderam três armas de fogo, 1 revólver calibre 38, duas espingardas, uma calibre 20 e outra 32.  Por conta disso, além do mandado de prisão cumprido ele também foi autuado em flagrante por posse irregular de arma de fogo.

O inquérito policial deverá ser concluído na próxima semana. Os dois presos estão recolhidos na Cadeia Pública de Chapada dos Guimarães.

O crime

O crime aconteceu em uma fazenda entre os municípios de Planalto da Serra e Nova Brasilândia. A vítima foi morta com três tiros de espingarda calibre 12, e depois seu corpo foi colocado num veículo Montana prata e enterrado na Fazenda Alfa, na divisa com a fazenda que a vítima trabalhava.

A pickup Montana foi apreendida em Juscimeira (157 km ao Sul) por policiais da Delegacia da Polícia Civil local, que deu apoio à operação. O veículo foi levado para Rondonópolis e periciado com uso de luminol para identificar sangue da vítima.

Conforme a delegada Eliane da Silva Moraes, a vítima era considerada uma pessoa bastante “encrenqueira”, vivia arrumando confusão na redondeza, e uma discussão por conta de uma porteira, que dava acesso a outras duas propriedades, teria sido o motivo de sua morte. “Para entrar na fazenda que os suspeitos trabalhavam eles tinham que passar pela porteira da fazenda da vítima e muitas vezes a porteira ficava aberta, o que gerava confusão entre os peões”, disse.

As escavações ao corpo do peão foram realizadas por policiais civis de Chapada dos Guimarães, Nova Brasilândia e Planalto da Serra, com auxílio de peritos da criminalística e Instituto de Medicina Legal (IML), da Perícia Técnica Oficial e Identificação (Politec) de Primavera do Leste, e policiais civis do Grupo de Operações Especiais (GOE), da Capital e policiais de Juscimeira.

As investigações contaram com apoio da Regional de Rondonópolis, sob o comando do delegado Percival Eleotério de Paula.
 





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