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POLÍTICA
Sexta - 25 de Maio de 2012 às 06:56

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Deputados federais e senadores se uniram aos produtores rurais para cobrar providências do governo federal contra o crescente monopólio no setor de carne. Segundo eles, o frigorífico JBS já detém mais de 50% do mercado nos estado de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. No Acre a concentração chega a de 90%. Eles se reuniram, na quinta-feira (24.05), com o secretário Direito Econômico do Ministério da Justiça, Vinicius Carvalho.

Segundo o presidente eleito da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Homero Pereira (PSD-MT), está situação é prejudicial ao consumidor, ao produtor e à economia brasileira.

“O monopólio é proibido pela legislação porque fragiliza a economia, especialmente, em um setor estratégico como alimento. O governo precisa tomar providências para evitar que isso desestruture toda cadeia produtiva da carne”, afirmou o parlamentar.

Os parlamentares entregaram ao secretário documentos comprovando os danos causado ao setor pecuário. O secretário informou que pedirá ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que faça notificação ao grupo JBS-Friboi. Para que a empresa apresente explicações sobre a denúncia. Também está prevista reunião no dia 13 de junho entre os órgãos de Defesa da Concorrência e representantes da empresa.

Outra denúncia levada ao Ministério da Justiça é que o JBS estaria ampliando sua atuação para a área de criação de gado em confinamento com recursos públicos. Parlamentares e empresários criticam uso de financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para compra de frigoríficos pelo grupo.  “Seria bom que o BNDES também financiasse os pequenos frigoríficos, melhorando a concorrência no setor e garantindo empregos”, defendeu o senador Waldemir Moka (PMDB).

Participaram da reunião também o senador Delcídio Amaral (PT), os deputados federais peemedebistas Giroto, Geraldo Resende e Fábio Trad; o presidente da Associação dos Criadores do Mato Grosso, Jorge Pires; o presidente da Associação dos Produtores Rurais do Mato Grosso, Paulo Resende, e o presidente da União Democrática Ruralista, Luiz Antônio Nabhan Garcia. 





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