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POLÍCIA
Quarta - 15 de Fevereiro de 2012 às 06:24

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As investigações iniciaram há seis meses pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF).
As investigações iniciaram há seis meses pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF).
A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Rondonópolis (212 km ao Sul) concluiu as investigações da operação “Cascalhinho”, deflagrada no dia 3 de fevereiro deste ano, que resultaram em 10 prisões. As investigações resultaram em 15 de inquéritos policiais com mais de 17 pessoas indiciadas crimes de roubos, furtos de motocicletas, tentativa de latrocínio, estelionato, receptação, contrabando e  apropriações indébitas de 10 mil quilos de fertilizantes.

Um advogado foi indiciado por tentativa de estelionato, por ter tentado obter vantagem indevida ao se aproximar de um investigado e solicitar R$ 2, 5 mil valor de honorários inicial e final de R$ 20 mil, para defender uma pessoa  até o final do processo criminal,  iludindo a vítima, informando que ela seria presa. O fato aconteceu no início das investigações em 2011.

Conforme o delegado, Claudinei Lopes, alguns inquéritos já foram encaminhados à Justiça e outros serão relatados. O delegado também representou por mais 4 prisões preventivas de indiciados que serão analisadas pelo Juízo da 1ª Vara Criminal.

As investigações iniciaram há seis meses pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), com uma série de roubos que vinham ocorrendo no bairro Cascalhinho, que deu nome a operação. A polícia descobriu que a quadrilha promovia assaltos tanto em residências visando objetos de valores como joias e também no comércio de Rondonópolis. Os criminosos também roubavam motocicletas e malotes bancários e estão envolvidos em homicídios.

De acordo com o delegado Claudinei Lopes, que preside as investigações, os alvos principais da operação eram Gabriel Henrique Castros de Carvalho, 23, sua mulher soldado da Polícia Militar, Daniela de Oliveira, 27, e Sandrinalvo Santana Soares Mota, 23. O primeiro, Gabriel Henrique dava apoio e participava diretamente dos roubos, tendo sido reconhecido em três assaltos à residência ocorridos em novembro de 2011, na cidade de Pedra Pedra.

Sete dias depois de ser preso, Gabriel Henrique Castro de Carvalho foi solto de forma irregular. Mesmo com mandado de prisão, o suspeito saiu da prisão apenas com o alvará de soltura da prisão em flagrante de posse de arma de fogo. O suspeito além de comercializar, emprestava armas de fogo para as ações criminosas. Ele atuava diretamente nos roubos, se identificando como policial civil ou federal. Gabriel foi reconhecido por seis vítimas de roubos continuados (com o mesmo "modus operandi").





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