Após o licenciamento de operação (LO) o terminal poderá entrar em atividade
Ibama fará vistoria técnica para liberar terminal intermodal de Itiquira
O terminal intermodal de Itiquira está próximo de entrar em operação. O secretário-extraordinário de Estado de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, informou que o Ibama já agendou para o período entre os dias 13 e 17 de fevereiro uma visita técnica no local para as últimas vistorias e posterior licenciamento de operação (L.O.).
“Sem essa licença o terminal não pode operar”, afirma. Segundo Vuolo, o governo do Estado está acompanhando par-e-passo todo o conjunto das obras. Tanto que, essa visita técnica, ressalta-se, deve a articulação do Governo de Mato Grosso que apresentou a demanda da ALL junto ao Ibama.
As obras de asfaltamento da MT-299, do entroncamento da BR-163 até o Terminal de Itiquira, serão concluídas ao menor sinal de estiagem. Francisco Vuolo ressalta, que o governo está trabalhando na celeridade da conclusão do asfalto. As obras estão em ritmo avançado e deverão estar concluídas nos próximos três meses.
A conclusão do terminal de Itiquira está dentro do cronograma estabelecido pela ALL em parceria com o governo de Mato Grosso. A Ferronorte, lembra Vuolo, agora deve chegar a Rondonópolis até o início de 2013, onde será construído um dos maiores terminais intermodais, para escoamento da produção agrícola e outros produtos.
O governo de Mato Grosso já está trabalhando nos estudos e projetos para extensão da Ferrovia Senador Vicente Vuolo entre Rondonópolis – Cuiabá. O trecho deverá ter 220 km e vai exigir um investimento na ordem de R$ 800 milhões. Vuolo destaca que os encaminhamentos dos estudos de EIA-Rima que serão feitos pela Universidade Federal de Mato Grosso e Universidade Federal de Santa Catarina estão sob a coordenação da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT).
No trecho Cuiabá – Rondonópolis e Cuiabá – Santarém o modelo de concessão será definido em conjunto com o Governo Federal, pode ser concluída exclusivamente com recurso público ou por meio de PPPs, como é do interesse dos chineses que já formalizaram a intenção junto ao governo de Mato Grosso.