Isabela Guimarães deixa a Secretaria de Promoção Social e retorna à Câmara de Várzea Grande
Há 10 meses à frente da Secretaria de Promoção Social de Várzea Grande, a vereadora licenciada, Isabela Guimarães (PSD) entregou a quarta-feira (21.12), ao prefeito Sebastião dos Reis Gonçalves – o Tião da Zaeli (PSD), carta de exoneração. Isabela Guimarães volta ao Legislativo Várzea-grandense a partir do dia 01 de janeiro de 2012.
Na carta de pedido de exoneração enviada ao prefeito, Isabela diz que já cumpriu sua tarefa a frente da pasta, apesar das diversidades do município em relação à questão social.
A decisão da vereadora já havia sido antecipada pelo VG Notícias no final do mês passado. Na ocasião, ela declarou para a reportagem que o principal motivo para seu afastamento seria sua campanha a reeleição em 2012. “Eu sou uma pessoa muito ética e o ano que vem é um ano político. Até aqui eu trabalhei em prol do meu trabalho como secretária de Assistência Social, porém, no ano que vem eu vou fazer política. Eu acho que não vai ser bonito eu fazer política usando a máquina. Estou analisando esta situação e até dezembro eu devo entregar o comando da pasta” declarou na época.
Apropriação indébita, Nepotismo e servidor “fantasma”: Na semana passada o Ministério Público do Estado (MPE), por meio da 1ª Promotoria de Justiça Cível Pública de Várzea Grande, ingressou com Ação Civil Pública contra Isabela Guimarães e mais três integrantes de sua família, e solicitou a indisponibilidade dos bens da vereadora.
A ação é referente a irregularidades cometida por Isabela quanto ao pagamento de servidores pertencentes à Câmara de Vereadores de Várzea Grande. Além da vereadora, o MPE acionou seus dois filhos: Victor de Freitas Guimarães e Ciro Freitas Guimarães, e a nora da parlamentar, Maria Vanuza da Silva. Clique aqui e reveja.
Na ação, o MPE requereu a indisponibilidade dos bens de Isabela e seus filhos, além de solicitar pagamento de multa, proibição de contratar com o poder público e suspensão dos direitos políticos. Também foi atribuída à vereadora, a prática de nepotismo em virtude da permanência do vínculo da sua nora com a Câmara Municipal.