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POLÍTICA
Terça - 25 de Outubro de 2011 às 13:45

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O deputado estadual Carlos Avalone (PSDB) alegou na manhã dessa terça-feira (25), na tribuna da Câmara de Vereadores, que a queda de parte do forro da ala de emergência do Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) se deve aos buracos no telhado do prédio deixados por outras empresas contratadas pela prefeitura.

Avalone foi à Câmara porque a empresa responsável pela reforma no Pronto-Socorro é a Três Irmãos, de propriedade da família dele. Ele argumenta que um buraco maior que uma telha foi o responsável pelo acúmulo de água na laje do prédio, o que levou à queda do forro no dia 14, o que interrompeu atendimento no maior centro de atendimento público em Mato Grosso por quase 1 semana.

"Alguém subiu no telhado para fazer algum serviço e deixou esse buraco. Como choveu nos últimos dias, a água se acumulou na laje e encontrou uma saída para o forro, que não foi feito para aceitar água", afirmou Avalone, que alegou ter ido à Câmara diante da exposição do nome da empresa até em rede nacional.

O vereador Domingos Sávio (PMDB) encaminhou uma representação ao Ministério Público Estadual (MPE) pedindo a instauração de um inquérito civil para apurar as responsabilidades. A ala de emergência do PSMC já está atendendo pacientes desde sexta-feira (21). A empresa Três Irmãos espera em menos de 60 dias concluir as obras no local. A reforma no prédio do Pronto-Socorro custou cerca de R$ 8 milhões e foi feita na gestão do ex-prefeito Wilson Santos (PSDB). Nomes de outras empresas que prestam serviços no PSMC não foram divulgados.






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