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POLÍCIA
Segunda - 26 de Setembro de 2011 às 14:38

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Um homem acusado de tentativa de homicídio e que responde criminalmente em nove inquéritos policiais foi preso por policiais civis da Divisão de Crimes Contra a Pessoa (DCCP), do Centro Integrado de Segurança e Cidadania, da Polícia Judiciária Civil de  Rondonópolis (212 km ao Sul), no sábado (24.09). Emerson Roberto Rego dos Santos, 36 anos, foi reconhecido por testemunhas no local do crime.

De acordo com o delegado que comandou a prisão, Claudiney Lopes, o preso foi identificado como autor de uma violenta tentativa de homicídio ocorrida na noite da quarta-feira (21.09), na Praça dos Carreiros, localizada no centro da cidade. O jardineiro, Maciel Ferreira Bezerra, de 32 anos, foi agredido com vários golpes contundentes na cabeça e, desde então, está internado na UTI do Hospital Regional, respirando com ajuda de aparelhos.

De acordo com o relatório preliminar da equipe médica, a vítima teve seu rosto  desfigurado, mandíbula fraturada e traumatismo craniano. “Uma pessoa foi vítima de homicídio nessa mesma praça, no início desse ano 2011, com os mesmo modus operandis”, declarou o delegado.

Os investigadores de polícia, chegaram a qualificação criminal de Emerson após receber o boletim de ocorrência. A principal testemunha, P.R.N.V., que foi ouvida pelo delegado e confirmou que estava sentada no banco da praça, comendo um lanche, quando percebeu a ação criminosa. Em seguida se aproximou constatando que o jardineiro estava caído, aparentemente desmaiado, e ainda recebia vários chutes contra a cabeça. A testemunha contou que  tentou impedir que o homicídio se consumasse e foi perseguida pelo agressor, que portava uma faca.

Em seu depoimento, P.R.N.V. diz que passados dois dias, voltou à mesma praça e reconheceu Emerson como o autor da bárbara ação criminosa. Ela afirma, indignada, que não conseguiu se conter e foi tirar satisfações dos fatos, iniciando discussão e briga com o acusado.

Emerson é indiciado em nove inquéritos policiais, pelos crimes de uso de entorpecentes, dois furto consumado, dois furto tentado, dois roubos, lesão corporal, além de condenação a pena de 2 anos e 3 meses de reclusão por crime de furto qualificado, mas estava em liberdade. Ele teve sua prisão preventiva representada pela autoridade policial que foi decretada pelo Juiz plantonista.

“Com todas essas restrições na vida regressa do preso, se torna uma situação preocupante para a sociedade. É uma pessoa solta e pronta para matar”, destaca o delegado Lopes.

O preso foi interrogado e encaminhado à Cadeia Pública. O inquérito policial será incluído em 10 dias.





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