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O frigorifico vai apresentar amanhã em Rondonópolis a proposta aos pecuaristas
ACRIMAT: proposta do Mataboi não ‘atende’
Foi protocolado na Comarca de Araguari – MG, no dia 03 de junho, o plano da proposta de pagamento aos credores da recuperação judicial do frigorifico Mataboi, que foi dividida em 3 grupos de credores: credores trabalhistas, fornecedores e demais credores. A proposta aos pecuaristas com créditos até R$ 60 mil é de pagamento integral em 4 pagamentos trimestrais de 25% do valor total deste grupo de credores. Quem tem credito acima dos R$ 60 mil, receberão após um período de carência de 12 meses, em 12 pagamentos trimestrais de 8,33% do crédito de cada credor. Para os credores pecuaristas, haverá uma proposta de aceleração de pagamento, onde será pago 4% das novas compras, como antecipação dos saldos vincendos, aos credores que voltarem a fornecer (conforme fórmula do plano). Pagamento com TR (taxa referencial) mais juros de 2% ao ano, quando o crédito for em reais e libor – 12 meses mais 2% ao ano, quando o crédito for em moeda estrangeira.
“Essa proposta não tender às necessidades dos pecuaristas”, disse o superintendente da Acrimat - Associação dos Criadores de Mato Grosso – Luciano Vacari. Ele ressalta que esse plano será apenas um ponto de partida para as negociações, “pois é muito longo e o pecuarista não pode continuar financiando a atividade econômica dos frigoríficos como vem acontece há diversos anos, onde a indústria usa o dinheiro do produtor para movimentar seu negócio”. Vacari alerta os credores para que “fiquem atentos e valorizem seu produto, que é a razão de toda cadeira da carne, pois sem boi não tem frigorifico nem carne nas gôndolas dos supermercados”.
Para discutir essa proposta uma reunião foi marcada para amanhã (15), quinta-feira, às 09 horas, no auditório do Parque de Exposição de Rondonópolis, com os executivos do Mataboi Andrei Cota e Thiago Bessa. “Os credores devem participar ativamente de todas as reuniões e ficarem atentos aos prazos do processo, pois só assim terão condições de se manifestarem com propriedade”, aconselhou o assessor jurídico da Acrimat, Armando Biancardini Candia. Ele ainda lembra que é importante que os pecuaristas entrem em contato com os sindicatos rurais e a Acrimat para receberem orientação de como proceder num processo judicial “que é longo e cheio entrelinhas”.
O anúncio do pedido de recuperação judicial do frigorifico Mataboi S/A foi feito no dia 29 de março de 2011, mas suspendeu as suas ações e o pagamento dos pecuaristas no dia 21 de março. O Mataboi é o frigorifico com o CNPJ mais antigo do Brasil, fundado em 1946 e com uma gestão familiar que não resistiu à falta de capital e entrou para o rol das recuperações judiciais com uma dívida que pode chegar a R$ 20 milhões só com os produtores de Mato Grosso. Além da planta de Rondonópolis (MT), onde 300 funcionários foram demitidos, o Mataboi tem sua matriz em Araguari (MG), com 250 funcionários, em Três Lagoas (MS), com 500 funcionários, e em Santa Fé de Goiás (GO), com cerca de 700 funcionários.
“Essa proposta não tender às necessidades dos pecuaristas”, disse o superintendente da Acrimat - Associação dos Criadores de Mato Grosso – Luciano Vacari. Ele ressalta que esse plano será apenas um ponto de partida para as negociações, “pois é muito longo e o pecuarista não pode continuar financiando a atividade econômica dos frigoríficos como vem acontece há diversos anos, onde a indústria usa o dinheiro do produtor para movimentar seu negócio”. Vacari alerta os credores para que “fiquem atentos e valorizem seu produto, que é a razão de toda cadeira da carne, pois sem boi não tem frigorifico nem carne nas gôndolas dos supermercados”.
Para discutir essa proposta uma reunião foi marcada para amanhã (15), quinta-feira, às 09 horas, no auditório do Parque de Exposição de Rondonópolis, com os executivos do Mataboi Andrei Cota e Thiago Bessa. “Os credores devem participar ativamente de todas as reuniões e ficarem atentos aos prazos do processo, pois só assim terão condições de se manifestarem com propriedade”, aconselhou o assessor jurídico da Acrimat, Armando Biancardini Candia. Ele ainda lembra que é importante que os pecuaristas entrem em contato com os sindicatos rurais e a Acrimat para receberem orientação de como proceder num processo judicial “que é longo e cheio entrelinhas”.
O anúncio do pedido de recuperação judicial do frigorifico Mataboi S/A foi feito no dia 29 de março de 2011, mas suspendeu as suas ações e o pagamento dos pecuaristas no dia 21 de março. O Mataboi é o frigorifico com o CNPJ mais antigo do Brasil, fundado em 1946 e com uma gestão familiar que não resistiu à falta de capital e entrou para o rol das recuperações judiciais com uma dívida que pode chegar a R$ 20 milhões só com os produtores de Mato Grosso. Além da planta de Rondonópolis (MT), onde 300 funcionários foram demitidos, o Mataboi tem sua matriz em Araguari (MG), com 250 funcionários, em Três Lagoas (MS), com 500 funcionários, e em Santa Fé de Goiás (GO), com cerca de 700 funcionários.
Fonte:
ACRIMAT
URL Fonte: https://toquedealerta.com.br/noticia/19694/visualizar/