Dilma e Chávez também devem discutir a situação da refinaria Abreu e Lima, construída pela Petrobras em Pernambuco há três anos e a respeito da qual pairam dúvidas.
Chávez se encontra com Dilma para primeira reunião bilateral
Os problemas no joelho que levaram ao adiamento da data inicial da visita também impediram que Chávez cumprisse o protocolo das visitas de chefes de Estado ao Brasil.
O presidente venezuelano, caminhando com dificuldade e com a ajuda de uma bengala, se absteve de entrar no Palácio do Planalto pela rampa que é atravessada pelos governantes estrangeiros acompanhados pelo chefe de Estado e na qual se escutam seus respectivos hinos nacionais.
Apesar de Chávez e Dilma terem se cumprimentado em frente à rampa, os dois entraram no Palácio por uma porta lateral e subiram ao andar principal por um elevador.
Após ouvirem os hinos dos dois países, os presidentes se dirigiram ao gabinete de Dilma, onde terão primeiro uma reunião particular que será seguida pela presença de ministros de ambos os governos.
Segundo o Itamaraty, um dos assuntos centrais das discussões será as diversas iniciativas para o desenvolvimento da região da fronteira entre os países, que se estende ao longo de 2.200 quilômetros em plena floresta amazônica.
Dilma e Chávez também devem discutir a situação da refinaria Abreu e Lima, construída pela Petrobras em Pernambuco há três anos e a respeito da qual pairam dúvidas sobre a participação da venezuelana PDVSA, que em princípio seria sócia no projeto.
Após sua visita ao Brasil, Chávez irá ao Equador e antes de retornar a Caracas fará uma escala em Cuba, assim como tinha previsto no começo de maio, quando cancelou sua viagem devido a uma forte inflamação em seu joelho esquerdo.