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POLÍTICA
Sexta - 01 de Abril de 2011 às 16:16
Por: Mariana Oliveira

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Presidente Dilma Rousseff, PT
Presidente Dilma Rousseff, PT

A presidente Dilma Rousseff é aprovada por 73% dos eleitores, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta sexta-feira (1º). Dos entrevistados, 12% disseram desaprovar a presidente e 14% não souberam ou não responderam.

A avaliação é a primeira feita pelo Ibope sobre a gestão Dilma, após 90 dias de governo. De acordo com o levantamento, 56% consideram o governo ótimo ou bom, 27% regular e 5% ruim ou péssimo. Outros 11% não souberam ou não responderam.

O percentual de eleitores que consideram o começo do governo de Dilma Rousseff como ótimo ou bom, de 56%, é melhor do que o registrado no começo dos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso e nos dois de Luiz Inácio Lula da Silva, segundo o Ibope.

Entre 20 e 23 de março, o Ibope ouviu 2.002 eleitores com 16 anos ou mais em 141 municípios de todas as regiões do país. A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, o que significa que a aprovação da presidente pode variar de 71% a 75%.

Dos entrevistados, 74% disseram confiar na presidente Dilma, 16% afirmaram não confiar e 10% não souberam ou não responderam. "A confiança é ligeiramente maior entre os homens (76%) e um percentual maior das mulheres estão indecisas. Tanto entre os homens como entre as mulheres, o percentual que não confia na presidente é de 16%", diz o relatório da pesquisa CNI/Ibope.

A pesquisa encomendada pela CNI avalia trimestralmente a popularidade e o desempenho da administração federal junto à opinião pública. O estudo revela a imagem do governo, do presidente da República, e traz também a percepção da população sobre temas importantes como desemprego e medidas com impacto direto na economia.

Comparação com o governo Lula
Na comparação com o governo Lula, o governo de Dilma é igual ao do antecessor para 64% dos entrevistados. Para 12%, Dilma faz um governo melhor do que o do ex-presidente, enquanto que para 13% o  governo Lula era melhor do que o atual (11% não souberam ou não responderam).

De acordo com a pesquisa, a influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no governo Dilma é lembrada por apenas 2% dos entrevistados.

Aprovação por setores
O Ibope também ouviu os entrevistados sobre a atuação do governo em nove áreas: combate à fome e à pobreza; combate ao desemprego; meio ambiente; educação; combate à inflação; taxa de juros; segurança pública; saúde e impostos.

Em quatro itens, Dilma foi aprovada por mais da metade dos ouvidos: combate à fome, combate ao desemprego, meio ambiente e educação. A desaprovação foi maior que a aprovação em segurança pública, saúde e impostos. Em taxa de juros houve empate.

As medidas de combate à inflação do governo DIlma são aprovadas por 48% dos entrevistados, enquanto 42% desaprovam e 11% não souberam ou não responderam.

Em relação à taxa de juros, o levantamento apontou um empate: 43% aprovam as ações e 43% desaprovam (14% não souberam ou não responderam).

A desaprovação ao governo é maior que a aprovação quando o assunto é imposto; 53% disseram desaprovar a gestão Dilma nesse quesito, contra 36% que aprovam e 11% que não responderam.

Na área de segurança pública, mais pessoas também desaprovam do que aprovam o governo: 49% não estão satisfeitos com as medidas governamentais, contra 44% que aprovam as ações.

A discussão sobre o salário mínimo e a visita ao Brasil do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, são os dois temas mais lembrados pelos entrevistados em relação aos 80 dias de governo Dilma: 22% se lembram sobre as discussões a respeito do aumento do salário mínimo e 11% se recordam das notícias sobre a visita de Obama.

Combate à inflação
Para 40% dos entrevistados, o combate à inflação deve ser a principal prioridade do governo, enquanto que para 44% deve ter prioridade igual às outras políticas governamentais. Dos entrevistados, 9% acham que o combate à inflação não deve ser prioridade no governo e 7% não sabem ou não responderam.

"A opinião de que o combate à inflação deve ser prioridade é tão mais disseminada quanto maior a idade e o nível de renda familiar do entrevistado", afirma a pesquisa.


 






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