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MEIO AMBIENTE
Quarta - 16 de Março de 2011 às 18:33
Por: Do G1

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Do G1

A piscina de armazenamento de combustível usado no reator 4 da usina nuclear japonesa Fukushima Daiichi não tem mais água, o que gera níveis de radiação "extremamente altos", disse o chefe da Comissão Reguladora Nuclear dos EUA nesta quarta-feira (16).

Os novos acontecimentos na usina, bastante afetada pelo terremoto de magnitude 9 seguido de tsunami na costa japonesa no dia 11, são "muito sérios", disse pouco antes o chefe da agência nuclear da ONU, Yukiya Amano.

Amano, que é um veterano diplomata japonês, anunciou que vai visitar o país nesta quinta para obter mais dados sobre a situação. "Quero ver como podemos ajudar melhor o Japão", disse em Viena, na Áustria.

Ele afirmou que foram confirmados danos no núcleo de três reatores da usina. Mas disse que ainda é cedo para dizer que a situação está "fora de controle".

As autoridades japonesas tentam resfriar os reatores 3 e 4 para evitar um acidente maior que possa provocar um vazamento radioativo de grande escala.

"Autoridades japonesas reportaram preocupações com a condição de uma piscina de combustível nuclear usado nas unidades 3 e 4 da usina Fukushima Daiichi", disse a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em nota.

Viagens
Com medo do desenvolvimento da crise, países recomendavam que seus cidadãos evitem viagens para as regiões afetadas.

O governo dos EUA pediu aos americanos que evitem ficar em um raio em torno de 80 km da usina. Ou, se não for possível uma retirada segura, que permaneçam fechados dentro de casas.

O Pentágono também declarou esse perímetro de segurança em torno do complexo nuclear japonês.

O governo britânico recomentou a seus cidadãos que considerem a possibilidade de deixar Tóquio e a região.

O Ministério de Relações Exteriores da Alemanha recomendou a seus cidadãos residentes na área metropolitana de Tóquio que abandonem a capital.

Em meio à retirada de estrangeiros, equipes continuavam procurando vítimas do tremor e do tsunami nas regiões costeiras afetadas.

O número oficial de mortos passa de 4.300, mas a expectativa é de que ele cresça.

O país também enfrenta uma crise de desabastecimento.






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