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MEIO AMBIENTE
Segunda - 14 de Março de 2011 às 10:49
Por: Do G1, em São Paulo

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As pessoas que perderam suas casas ou que estão em locais onde falta energia, afirma a repórter.
As pessoas que perderam suas casas ou que estão em locais onde falta energia, afirma a repórter.

Um das cidades mais afetadas pelo terremoto seguido de tsunami que devastou a costa do Japão na sexta, a cidade de Sendai, a cerca de 300 km de Tóquio, enfrenta falta de comida e combustível, relata a enviada do G1 ao local, Thassia Ohphata.

“Nesta segunda, vários postos de gasolina, supermercados e lojas de conveniência amanheceram com intermináveis filas”, contou por telefone a repórter de Utsunomyia, na província de Tochigi, ao retornar após uma viagem que durou 24 horas a partir de Tóquio devido às estradas destruídas.

“Há lama, plantações inundadas pela água do mar, além de muitos objetos, móveis e carros que foram arremessados pela onda gigante que atingiu a costa logo após o terremoto. De acordo com relatos de moradores, é provável que ainda tenham muitos corpos nestes veículos, ou seja, o número de mortos ainda pode aumentar muito nos próximos dias”, afirma.

As pessoas que perderam suas casas ou que estão em locais onde falta energia, afirma a repórter, continuam abrigadas em escolas, parques, ginásios ou locais públicos. Nestes lugares, estão sendo distribuídos alimentos, água, roupa e remédios.

“Apesar dessas dificuldades, percebe-se que tudo é muito bem organizado, já que o Japão realiza periodicamente treinamentos para lidar com estas catástrofes”, diz.

Medo de radiação
Nesta segunda, relata Thassia Ohphata, aumentou a tensão na região após o anúncio da explosão da cúpula protetora do reator 3 da usina nuclear de Fukushima, o que deixou a população “apavorada com a possibilidade de contaminação por radioatividade”.
 





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