PGJ defende Ministério Público atuante e cada vez mais próximo da sociedade
Oferecer as condições necessárias para que o Ministério Público se torne cada vez mais coeso, atuante, eficiente e próximo da sociedade. Essa é a principal meta do procurador-geral de Justiça, Marcelo Ferra de Carvalho, que foi reconduzido ao cargo na quinta-feira (10.03) para um mandato de mais dois anos. Durante a solenidade, também foram empossados o corregedor-geral da instituição, procurador de Justiça Mauro Viveiros, e os integrantes do Conselho Superior do Ministério Público.
“Temos a certeza que o futuro do Ministério Público não depende somente da chefia institucional, mas da atuação de cada um de nós, promotores e procuradores de Justiça. Esperamos que neste novo desafio possamos contribuir para a melhora da instituição, de modo que os serviços prestados à sociedade sejam cada vez multiplicados”, afirmou o procurador-geral de Justiça.
Ferra destacou também que o integrante do Ministério Público exerce o papel de agente político e, como tal, deve eleger o diálogo como o primeiro caminho para resolução dos problemas. Lembrou que o relacionamento harmônico com os poderes e instituições é uma imposição constitucional. “A harmonia a que referimos não tem qualquer incompatibilidade com a independência”, acrescentou.
O procurador-geral de Justiça ressaltou ainda que a tarefa do Ministério Público é espinhosa, pois contraria interesses daqueles que não foram acostumados a ser incomodados. “As críticas e retaliações não podem servir como desestímulo, mas como um aprendizado. Não podemos nunca perder o entusiasmo de lutar por uma sociedade melhor e combatermos a corrupção e os desmandos”, afirmou Ferra.
Segundo ele, o formato atual do Ministério Público brasileiro é único e deve ser encarado como uma conquista da sociedade e não dos membros da instituição. “Os erros e excessos podem e devem ser punidos, a fim de se evitar que casos pontuais sejam utilizados para manchar a imagem da instituição e servir de pretexto para que mal intencionados tentem mitigar nossas garantias e prerrogativas”, disse.