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POLÍCIA
Segunda - 14 de Fevereiro de 2011 às 18:36

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Terminou após mais de três horas a ocorrência na qual um homem fez uma mulher como refém no supermercado Modelo da Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) durante esta manhã. Valdecir Gomes da Silva, 41 liberou a refém e se entregou aos policiais. A vítima Neliana Pacheco da Silva, 32, não era cliente, apenas passava próximo ao supermercado quando foi rendida por ele que alegava ter perdido uma mala com R$ 50 mil em um ônibus da Eucatur na última quarta-feira. Bastante abalada, a refém saiu do local com auxílio de uma cadeira de rodas e foi levada para atendimento médico pelo Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu). Ele utilizou como arma, uma faca tomada no açougue do supermercado.

Informações levantadas pela produção do Cadeia Neles, da TV Record, canal 10, apurou que Valdecir responde por dois homicídios no estado de Goiás, local onde reside. O que contraria a tese de que ele teria problemas mentais como suspeitava a polícia inicialmente.

Valdecir que segundo a polícia sofre de transtornos mentais, é maquinista no estado de Goiás. Ao se entregar ele chorava e insistia que precisava recuperar os supostos R$ 50 mil. A empresa, Eucatur, alegou não existir tal quantia de dinheiro, mas sim a mala com pertences de Valdecir que pulou do ônibus em movimento, no bairro Bosque da Saúde, no último dia 9, conforme já informou o Gazeta Digital.

Para se entregar, ele exigiu a presença da imprensa, mais especificamente uma equipe da TV Record, que cedeu um microfone reserva para a assessora de impresa da Polícia Militar que entrou no local e auxiliou nas negociações para que ele se entregasse.

Após o incidente inusitado, o supermercado foi fechado e deixou um anúncio na porta dizendo que será reaberto às 12h30. As informações são da repórter Camila Piacenti, repassadas em primeira mão para o programa Cadeia Neles.

Ele será indiciado por cárcere privado, constrangimento ilegal e exercício arbitrário às próprias razões, por exigir seus supostos R$ 50, dinheiro que não existe segundo a polícia e a empresa de transporte envolvida no caso.






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