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Polícia Civil esclarece sequestro de família; resgata criança e prende quatro
Um menino de quase dois anos, filho de uma familia vítima de extorsão mediante sequestro, foi resgatado pela Polícia Judiciária Civil, em Cuiabá. A família foi sequestrada no dia 18 de outubro de 2010, no município de Pontes e Lacerda (448 km a Oeste). O casal foi morto e o menino ficou em poder dos bandidos até o dia 31 de janeiro deste ano, quando foi libertado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que prendeu quatro acusados de envolvimento no sequestro, três em Mato Grosso e um no Estado de Rondônia pela Polícia Civil daquele Estado.
O crime está relacionado ao prêmio de mais de R$ 1,4 milhão que a família ganhou na loteria federal. O desaparecimento do casal, Raimundo Nonato Ferreira de Souza, 46, e Liliane Gois Saldanha, 25, e o filho, um menino de cerca de 1 ano e seis meses, era investigado pela Polícia Civil do Estado de Rondônia, em inquérito que apurava saques fraudulento da conta corrente do chefe da família, que morou na cidade de Cacoal, antes de se mudar para Pontes e Lacerda.
As investigações do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil de Mato Grosso, chegaram a Luiz Paulo da Silva, 22, Lauro Rosa Bueno, 22, e Ricardo Oliveira Queiroz, 27, presos durante esta semana em Várzea Grande. Na cidade de Cacoal, em Rondônia, foi preso na quarta-feira (03.02), Raimundo Nonato Pereira da Silva, 48, conhecido por “B18”, mentor do sequestro. Este era companheiro de garimpo da vítima Raimundo Nonato Ferreira de Souza, 46 anos. Todos estão com mandado de prisão temporária (30 dias) decretado pela Justiça. O quinto integrante do bando, Ivan Rosa da Silva, 45 anos, está foragido.
A vítima Raimundo ganhou em junho de 2010, prêmio na Quina da Loteria da Caixa Econômica Federal de R$ 2.849,00 milhões, divido com mais um ganhador. Após receber o dinheiro da loteria, mudou-se com a familiar para o município de Pontes e Lacerda, onde foi sequestrada. A Polícia Civil da região apurava também o desaparecimento.
O crime foi planejado pelo colega de garimpo, Raimundo Nonato Pereira da Silva, que sabia do prêmio, na companhia de Ivan Rosa Moreira, 45, (foragido), bandido de Mato Grosso. De acordo com o delegado do GCCO, Luciano Inácio da Silva, os bandidos mataram o casal no mesmo dia do sequestro, após ser obrigado a entregar o número da conta e senha do banco, em que o dinheiro estava depositado. A criança só não foi morta porque os criminosos não tiveram coragem de eliminá-la.
“Eles invadiram a casa durante a madrugada e vindo para Cuiabá obrigaram a vítima a fornecer a senha do cartão. Eles abasteceram o veículo com o cartão para conferir. Andaram alguns metros e executaram o casal às margens da rodovia”, explicou o delegado Luciano Inácio.
O preso Luis Paulo confessou executar com tiros a vítima Raimundo Nonato Ferreira de Souza e o acusado Ivan Rosa teria atirado contra a esposa dele, Liliane Gois Saldanha. Diligências estão sendo realizadas para encontrar os corpos das vítimas. O trabalho está sendo coordenado pela equipe do delegado Luciano Inácio, chefiada pelo chefe operações, Fernando Bezerra.
O delegado geral da Polícia Judiciária Civil, Paulo Rubens Vilela, destacou os esforços das polícias de Mato Grosso e Rondônia em esclarecer o crime. “É um crime grave que foi resolvido pelo trabalho conjunto das polícias civis dos dois estados”, declarou.
Os acusados vão responder por extorsão mediante seqüestro com resultado morte, pena de 24 a 30 anos de prisão.
O dinheiro
Após a morte do casal, um dos investigados Ivan Rosa Moreira (foragido), trocou a fotografia da identidade da vítima e se passado por ela, abriu uma conta corrente na Caixa Econômica Federal, da cidade de Porto Velho e através da conta movimentou o dinheiro depositado na agência de Cacoal. Mais de onze saques de aproximadamente R$ 30 mil foram efetuados até a quantia de mais 300 mil. Outra parte do dinheiro foi retirada do banco do Brasil de Cacoal, onde o restante do dinheiro está bloqueado. “Temos informações que há envolvimento de uma pessoa, mas não sabemos o grau”, informou o delegado Alexandre Baccarini, da Polícia Civil de Rondônia.
Cerca de R$ 700 mil foram desviados das contas bancárias de Raimundo Nonato, feitos nas agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, em Rondônia. Conforme o delegado Baccarini, conta foi aberta no dia 26 de outubro, oito dias depois da morte do casal. “Começaram os saques até zerar”. O último saque aconteceu no dia 11 de novembro de 2010.
O dinheiro foi pulverizado, dividido entre o grupo, sendo que a maior parte ficou com Raimundo Nonato Pereira da Silva, o B18, e Ivan Rosa Moreira, mentores do crime.
O resgate
Depois de matar os pais, a criança foi trazida para Várzea Grande e teria passado pelas mãos de duas pessoas na cidade, que eram pagas para cuidar dela. Ela passou o maior tempo em uma casa no bairro Nova Conquista, em situação de vulnerabilidade. Um dos indiciados, Ivan Rosa insistia que o grupo precisava se livrar do menino.
O bebê foi encontrado na casa de uma mulher no bairro Centro América, em Cuiabá. Ali ele estava bem cuidado, mas mesmo assim corria risco, porque um dos indiciados, Ivan Rosa, insistia que o grupo precisava se livrar do menino para não deixar rastro. “Tivemos que acelerar as investigações para resgatar a criança, pois havia o risco dela ser alcançada por um dos criminosos, que achava que o menino poderia levar a polícia até eles”, disse Luciano.
O delegado disse que a mulher tratou muito bem da criança e que foi enganada, pensava que o pai do menino havia morrido e mãe uma drogada. O menino está agora em local seguro, sob custodia de uma pessoa nomeada pela Promotoria da Infância e Juventude de Cuiabá.
O crime está relacionado ao prêmio de mais de R$ 1,4 milhão que a família ganhou na loteria federal. O desaparecimento do casal, Raimundo Nonato Ferreira de Souza, 46, e Liliane Gois Saldanha, 25, e o filho, um menino de cerca de 1 ano e seis meses, era investigado pela Polícia Civil do Estado de Rondônia, em inquérito que apurava saques fraudulento da conta corrente do chefe da família, que morou na cidade de Cacoal, antes de se mudar para Pontes e Lacerda.
As investigações do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil de Mato Grosso, chegaram a Luiz Paulo da Silva, 22, Lauro Rosa Bueno, 22, e Ricardo Oliveira Queiroz, 27, presos durante esta semana em Várzea Grande. Na cidade de Cacoal, em Rondônia, foi preso na quarta-feira (03.02), Raimundo Nonato Pereira da Silva, 48, conhecido por “B18”, mentor do sequestro. Este era companheiro de garimpo da vítima Raimundo Nonato Ferreira de Souza, 46 anos. Todos estão com mandado de prisão temporária (30 dias) decretado pela Justiça. O quinto integrante do bando, Ivan Rosa da Silva, 45 anos, está foragido.
A vítima Raimundo ganhou em junho de 2010, prêmio na Quina da Loteria da Caixa Econômica Federal de R$ 2.849,00 milhões, divido com mais um ganhador. Após receber o dinheiro da loteria, mudou-se com a familiar para o município de Pontes e Lacerda, onde foi sequestrada. A Polícia Civil da região apurava também o desaparecimento.
O crime foi planejado pelo colega de garimpo, Raimundo Nonato Pereira da Silva, que sabia do prêmio, na companhia de Ivan Rosa Moreira, 45, (foragido), bandido de Mato Grosso. De acordo com o delegado do GCCO, Luciano Inácio da Silva, os bandidos mataram o casal no mesmo dia do sequestro, após ser obrigado a entregar o número da conta e senha do banco, em que o dinheiro estava depositado. A criança só não foi morta porque os criminosos não tiveram coragem de eliminá-la.
“Eles invadiram a casa durante a madrugada e vindo para Cuiabá obrigaram a vítima a fornecer a senha do cartão. Eles abasteceram o veículo com o cartão para conferir. Andaram alguns metros e executaram o casal às margens da rodovia”, explicou o delegado Luciano Inácio.
O preso Luis Paulo confessou executar com tiros a vítima Raimundo Nonato Ferreira de Souza e o acusado Ivan Rosa teria atirado contra a esposa dele, Liliane Gois Saldanha. Diligências estão sendo realizadas para encontrar os corpos das vítimas. O trabalho está sendo coordenado pela equipe do delegado Luciano Inácio, chefiada pelo chefe operações, Fernando Bezerra.
O delegado geral da Polícia Judiciária Civil, Paulo Rubens Vilela, destacou os esforços das polícias de Mato Grosso e Rondônia em esclarecer o crime. “É um crime grave que foi resolvido pelo trabalho conjunto das polícias civis dos dois estados”, declarou.
Os acusados vão responder por extorsão mediante seqüestro com resultado morte, pena de 24 a 30 anos de prisão.
O dinheiro
Após a morte do casal, um dos investigados Ivan Rosa Moreira (foragido), trocou a fotografia da identidade da vítima e se passado por ela, abriu uma conta corrente na Caixa Econômica Federal, da cidade de Porto Velho e através da conta movimentou o dinheiro depositado na agência de Cacoal. Mais de onze saques de aproximadamente R$ 30 mil foram efetuados até a quantia de mais 300 mil. Outra parte do dinheiro foi retirada do banco do Brasil de Cacoal, onde o restante do dinheiro está bloqueado. “Temos informações que há envolvimento de uma pessoa, mas não sabemos o grau”, informou o delegado Alexandre Baccarini, da Polícia Civil de Rondônia.
Cerca de R$ 700 mil foram desviados das contas bancárias de Raimundo Nonato, feitos nas agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, em Rondônia. Conforme o delegado Baccarini, conta foi aberta no dia 26 de outubro, oito dias depois da morte do casal. “Começaram os saques até zerar”. O último saque aconteceu no dia 11 de novembro de 2010.
O dinheiro foi pulverizado, dividido entre o grupo, sendo que a maior parte ficou com Raimundo Nonato Pereira da Silva, o B18, e Ivan Rosa Moreira, mentores do crime.
O resgate
Depois de matar os pais, a criança foi trazida para Várzea Grande e teria passado pelas mãos de duas pessoas na cidade, que eram pagas para cuidar dela. Ela passou o maior tempo em uma casa no bairro Nova Conquista, em situação de vulnerabilidade. Um dos indiciados, Ivan Rosa insistia que o grupo precisava se livrar do menino.
O bebê foi encontrado na casa de uma mulher no bairro Centro América, em Cuiabá. Ali ele estava bem cuidado, mas mesmo assim corria risco, porque um dos indiciados, Ivan Rosa, insistia que o grupo precisava se livrar do menino para não deixar rastro. “Tivemos que acelerar as investigações para resgatar a criança, pois havia o risco dela ser alcançada por um dos criminosos, que achava que o menino poderia levar a polícia até eles”, disse Luciano.
O delegado disse que a mulher tratou muito bem da criança e que foi enganada, pensava que o pai do menino havia morrido e mãe uma drogada. O menino está agora em local seguro, sob custodia de uma pessoa nomeada pela Promotoria da Infância e Juventude de Cuiabá.
Fonte:
Assessoria/PJC-MT
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