Candidato frauda documento em concurso e é preso pela PM
A Polícia Militar de Mato Grosso prendeu na última sexta-feira (21.01), Maicon George da Costa, de 23 anos, por apresentar certificado de conclusão do 2º Grau falso durante o processo seletivo do Concurso Público para o cargo de soldado da PM. A prisão em flagrante foi resultado de uma investigação realizada pela Agência Central de Inteligência (ACI) da PM, após uma denúncia anônima feita pelo Disque Denúncia (0800-65-3939).
Conforme os policiais da ACI, o documento fraudulento informava que Maicon havia concluído o ensino médio na Escola Estadual Mariana Luiza Moreira, localizada no bairro Tijucal, em Cuiabá. No entanto, após checagem dos documentos feita pelos policiais junto à administração da escola foi comprovado que o documento era falso. “A direção do colégio apresentou um exemplar do certificado emitido por ela que não conferia com o que foi apresentado pelo candidato no momento da matrícula”, disse um dos policiais que atuou na investigação.
Os 1.237 candidatos aprovados para cargo de soldado PM, em todo o Estado, tinham entre quarta-feira (19.01) e sexta-feira (21.01) para apresentar em cada polo de formação a documentação exigida para a matrícula do Curso de Formação de Soldado. Em Cuiabá, os 711 aprovados foram divididos em três turmas, sendo que cada uma teve um dia para entregar toda a documentação. Maicon estava na turma que entregou a documentação na sexta-feira, quando foi pego em flagrante pelos policiais.
Com sua prisão, Maicon foi automaticamente eliminado concurso público. O comandante geral da PM, coronel Osmar Lino Farias, disse que o caso serviu para demonstrar que a instituição não aceitará candidatos desonestos ou que tenham algum envolvimento com a Justiça. “Para isso estamos realizando a etapa de investigação social, na qual a Polícia Militar verifica toda a vida pregressa do candidato, com intuito de afastar aquele que, num futuro próximo, não terá o verdadeiro compromisso com a instituição e a sociedade”, disse. O comandante pediu, ainda, o apoio da população, no intuito de denunciar qualquer informação que possa contribuir no processo de investigação social realizado pela ACI.