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SEGURANÇA
Quarta - 10 de Novembro de 2010 às 12:24
Por: LIDIANA CUIABANO

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Assessoria
Homens do Gefron estão espalhados nos municípios de Cáceres, Porto Esperidião, Comodoro, Pontes e Lacerda e Vila Bela.
Homens do Gefron estão espalhados nos municípios de Cáceres, Porto Esperidião, Comodoro, Pontes e Lacerda e Vila Bela.

O Exército Brasileiro em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e pelo menos mais 30 instituições federais, estaduais e municipais está realizando, desde o último dia 6 de novembro, a 6ª edição da Operação Cadeado, que tem como objetivo coibir crimes ambientais, contrabando, tráfico de drogas e armas nos 983 quilômetros de fronteira seca e alagada que divide o Brasil e a Bolívia.

Ao todo 765 homens do Exército estão atuando nos municípios da região de fronteira com apoio efetivo da Sejusp, que empregou homens da Polícia Militar, Grupo Especial de Segurança de Fronteira (Gefron), Polícia Judiciária Civil, Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e Corpo de Bombeiros para apoiar as ações do Exército.

As delegacias regionais da Polícia Judiciária Civil de Cáceres e Pontes e Lacerda estão atuando diretamente na operação, no atendimento dos registros de flagrantes. O Corpo de Bombeiros está realizando a prevenção contra acidentes e apoiando as ações cívicos sociais do Exército.

Os homens do Gefron estão espalhados nos municípios de Cáceres, Porto Esperidião, Comodoro, Pontes e Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade, realizando barreiras e revistas em veículos e pessoas.

Policiais militares e do Gefron também estão atuando nos postos montados pelo Exército em alguns municípios de fronteira.
 
Segundo o general da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, Marcos Antônio Amaro dos Santos, todas as instituições envolvidas estão ligadas diretamente no combate aos crimes típicos da região de fronteira. “Além do Exército, estão participando de forma efetiva na operação as instituições ligadas à Segurança Pública, como a Polícia Militar, Polícia Civil, Gefron e também a Polícia Federal”, destacou o general Amaro.

“A Sejusp tem trabalhado há algum tempo junto com outras instituições no combate aos crimes típicos de fronteira, como o tráfico de entorpecente, que também é uma das metas do Plano de Ações de Segurança. Participamos com nossos segmentos de forma efetiva em todas as edições da operação Cadeado, buscando sempre uma parceria para que seja feito um trabalho permanente na fronteira”, destacou o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado Filho.

Segundo Diógenes, o bom trabalho desempenhado no combate aos crimes na fronteira reflete de forma positiva para a Segurança Pública no Estado. “Entendemos que coibindo a entrada de drogas, armas, e impedindo outros tipos de delitos típicos da região de fronteira, estamos colaborando para a melhoria da Segurança Pública não apenas em Mato Grosso, mas também nos grandes centros urbanos”, completou o secretário.

Para o general da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, Marcos Antônio Amaro dos Santos, a parceria e apoio das instituições da Segurança Pública na operação é de extrema importância. “É fundamental. O objetivo da operação é intensificar o combate aos crimes de fronteira com atuação de vários órgãos parceiros, e a Sejusp por meio da Polícia Militar e Gefron, sempre nos auxilia na atuação de combate aos crimes”.

A Operação Cadeado está amparada pela Lei Complementar nº 97, publicada em 9 de junho de 1999 e alterada pela Lei Complementar nº 117, de 2 de setembro de 2004, que confere poder de polícia a tropa federal do Exército no combate a delitos fronteiriços. Estatísticas da Segurança Pública apontam que boa parte dos crimes que acontecem em Mato Grosso estão relacionados ao tráfico de drogas, por isso a importância da participação do efetivo estadual da Segurança Pública na ação.

A 6ª Operação Cadeado deve durar pelo menos 15 dias. Também estão envolvidos na ação o Ministério Público Estadual, Marinha, Aeronáutica, Força Nacional, Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder), Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Vigilância Sanitária, entre outros órgãos.






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