Situação de emergência permite construção "imediata" de casas para desabrigados em Marcelândia
Além disso o Governo vai acelerar o processo para iniciar a construção do núcleo habitacional com 120 casas para famílias de baixa renda, de zero a três salários mínimos, no sentido de garantir renda para aquelas pessoas que estão em situação de desespero, sem emprego. Este núcleo já estava previsto dentro do programa habitacional do Governo. O que vai ser feito será para acelerar a liberação dos recursos junto à Caixa Econômica Federal (CEF). O secretário de infraestrutura, Arnaldo Alves explicou que o início das obras das casas para as famílias vítimas do incêndio vai ter início assim que a Prefeitura de Marcelândia definir a área para a construção das mesmas.
A quantidade de casas será definida pala Defesa Civil, que está realizando o trabalho de levantamento e cadastro das famílias desabrigadas. Esse imediatismo só é possível com a decretação de situação de emergência, assinado no último sábado (14.08), e homologado pelo Governo. Uma licitação normal, que teria um prazo de 60 dias, no mínimo, sem recursos, agora vai ser possível realizar em até 6 dias, fora o prazo da licença ambiental.
Enquanto a liberação não sai, a Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setecs) vai iniciar um curso para capacitação daquelas pessoas que trabalhavam nas serrarias para estarem habilitadas para trabalhar na parte civil dessas habitações. “O governo vai usar todos os recursos que a lei permite para minorar o sofrimento da população de Marcelância”, garantiu Arnaldo Alves.
O governador Silval Barbosa esteve em Marcelândia no auge da tragédia e viu de perto o drama das famílias que perderam tudo. Sival Barbosa pediu empenho de toda a equipe de Governo para ajudar na reconstrução da cidade.