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POLÍTICA
Quarta - 04 de Agosto de 2010 às 16:14
Por: Reuters, reuters.com

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Candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff
Candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira que procurará discutir no primeiro debate da disputa eleitoral temas relativos às áreas de segurança e educação.

Perguntada se estava preocupada em debater o setor da saúde com seu principal adversário, o ex-governador de São Paulo e ex-ministro da Saúde José Serra (PSDB), ela assegurou que também tem interesse em debater o tema.

"A saúde é muito importante, sem dúvida tem que ser tema de debate. Mas, junto da saúde a gente tem que debater também educação e segurança. Aliás, porque são esses os temas que interessam à população", disse a ex-ministra da Casa Civil a jornalistas depois de visitar uma unidade da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação.

O Estado de São Paulo enfrenta problemas na área de segurança pública, e Serra já se indispôs com professores da rede estadual. Além disso, o PT critica as políticas educacionais do governo paulista.

A candidata negou estar nervosa para participar de seu primeiro debate, já que nunca havia disputado um cargo eletivo. "Ao longo da vida, te asseguro que tive problemas muito mais graves do que um debate."

O debate será realizado na quinta-feira à noite pela TV Bandeirantes.

CRÍTICA AO FIM DA CPMF

Dilma antecipou alguns pontos de seu programa de governo para a área de saúde, assim como na véspera tratou do tema da educação. Disse estar preocupada especialmente com a atenção a "mães e filhos" e com o combate ao câncer.

Ela criticou o fim da CPMF, que teria retirado 40 bilhões de reais do setor, mas prometeu também uma evolução na gestão. Descartou, entretanto, discutir nova fonte de arrecadação para financiar a saúde.

"Ninguém pode achar que seja uma situação confortável tendo a saúde perdido 40 bilhões de reais", destacou.

"Nós teremos que fazer o possível e o impossível com os recursos que nós conseguimos obter no momento. A partir de agora, teremos que fazer um esforço para transferir recursos para a área da saúde ou recursos do Orçamento."

(Reportagem de Fernando Exman)





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