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JUSTIÇA
Segunda - 02 de Agosto de 2010 às 20:16
Por: Redação Terra

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De acordo com um levantamento feito pela Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (Direito GV), o Índice de Confiança na Justiça (ICJBrasil) é de 33%, maior apenas que o do Congresso e partidos políticos (28%). O estudo, divulgado nesta segunda-feira, é referente ao segundo trimestre de 2010. De acordo com os entrevistados, a Justiça é lenta (88%), cara (80%), complicada (72%), desonesta (61%), parcial (60%), e incompetente (54%).

O índice procurou avaliar a confiança do brasileiro na Justiça em relação a outras nas instituições. As Forças Armadas receberam a melhor avaliação, 63%, seguida pelas grandes empresas (54%), Governo Federal (43%), emissoras de TV (42%), imprensa escrita (41%), Polícia (38%) e Igreja Católica (34%).

Nos Estados, o Rio Grande do Sul foi o que apresentou o maior índice de confiança no judiciário. Em uma escala de 1 a 10 (com base subíndices de comportamento e percepção), a Justiça gaúcha teve 4,6 pontos, 0,2 a mais do que a pontuação nacional. O Estado de Pernambuco teve 4,5 pontos, seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, todos com 4,4. O Distrito Federal teve a menor pontuação, com 4,1.

De acordo com o ICJBrasil, a confiança na justiça é maior entre aqueles que nunca utilizaram os serviços. Entre os entrevistados que disseram que já utilizaram o Judiciário para resolver algum conflito, o ICJ é de 4,3 pontos, enquanto que entre os entrevistados que disseram que nunca utilizaram, 4,5 pontos.

O índice começou a ser medido no segundo semestre de 2009 pela Direito GV, e avalia o Judiciário nos seguintes aspectos: confiança, tempo de solução de conflitos, competência para a solução de conflitos, custos de acesso ao Judiciário, facilidade de uso do Judiciário, honestidade, independência.

Foram entrevistados 1.550 pessoas de sete Estados (Rio Grande do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro), durante os meses de abril, maio deste ano. Esses Estados representam 60% da população brasileira, segundo dados do Censo de 2000 do IBGE.





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