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POLÍTICA
Terça - 18 de Maio de 2010 às 20:33

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Senadora Serys Slhessarenko,PT-MT.
Senadora Serys Slhessarenko,PT-MT.

Em discurso no Plenário do Senado Federal nesta terça-feira (18-05) a Senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) enfatizou o municipalismo e a homofobia. Os temas foram escolhidos por causa de dois acontecimentos em Brasília, a 13ª Marcha Nacional de Prefeitos e o VII Seminário LGBT.

A parlamentar enfatizou que percorre todos os anos os 141 municípios de Mato Grosso, cobrando o andamento de programas como o Luz para Todos, Agricultura Familiar, Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e tantos outros.

“Meu gabinete sempre esteve e sempre estará à disposição dos municípios e de seus prefeitos e prefeitas. Nunca impus limites por questões partidárias. Minha relação, com nossas prefeituras, sempre foi e continuará sendo para somar e encontrar soluções”, disse Serys.

Ela destacou os temas fundamentais que serão discutidos na Marcha, como a Emenda 29, que define o percentual que a União deve aplicar todos os anos em Saúde, e também os projetos sobre a distribuição dos recursos do pré-sal. “O petróleo é uma riqueza de toda a nação brasileira e que os Estados do litoral já exploram o mar turisticamente e que este petróleo está em alto mar, sendo sua riqueza de todo o Brasil. Deveremos encontrar uma solução, mas os Royalties não podem ser distribuídos de forma desigual entre os municípios. Este é o debate que temos que travar”, exultou a senadora.

Homofobia

A senadora também destacou a o dia mundial contra a Homofobia, comemorado dia 17 de maio e, por isso a realização do VII Seminário LGBT em Brasília e a Marcha contra a homofobia. “Reivindicações justas e fundamentais para a concretização da democracia em nosso país.”

“Estas são lutas necessárias para que o Brasil tenha uma democracia robusta, com igualdade entre todos os cidadãos e cidadãs, assim como municípios fortes e bem estruturados.”

Serys salientou que a Luta pelo fim da homofobia não significa enaltecer a homossexualidade, fazer apologia do modo de vida gay. “Antes de significar concordar ou aceitar, lutar contra a homofobia é lutar contra injustiça, contra violência, contra humilhação. Homofobia é ódio, é não aceitar que o outro possa existir, é não respeitar a vida privada do outro, é querer interferir na privacidade do semelhante”, discursou.

Segundo a Senadora, o Brasil é reconhecido mundialmente como um dos países mais homofóbicos, onde um homossexual é morto a cada dois dias só por conta da sua orientação sexual. “Além dos riscos que brasileiros e brasileiras estão sujeitos, há mais o risco de ser assassinado por ser gay e é só por isso. Se alguém achar que isso não é motivo para combater a homofobia, este alguém precisa de tratamento”, finalizou.






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