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MEIO AMBIENTE
Quarta - 05 de Maio de 2010 às 15:55

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Edson Rodrigues/Secom-MT
Alysson Paolinelli - Palestra sobre A necessidade da sustentabilidade na pecuária
Alysson Paolinelli - Palestra sobre A necessidade da sustentabilidade na pecuária

As problemáticas relacionadas ao aquecimento global e a dualidade entre a produção agroindustrial e a sustentabilidade foram as tônicas da palestra magna realizada na manhã desta quarta-feira (05.05), no Encontro Internacional dos Negócios da Pecuária (Enipec 2010). O evento, que começou nesta segunda (03.05), no Centro de Eventos Pantanal, em Cuiabá, reúne representantes de todo mundo para debater e trocar experiências na área do agronegócios.

Com o tema “Clima e sustentabilidade – o desafio da agropecuária no século XXI”, a mesa de debates foi coordenada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, e contou com a presença do doutor em geologia pela Universidade de Brasília (UNB), Gustavo Baptista, e o ex-ministro de agricultura e um dos fundadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Alysson Paolinelli. Os convidados abordaram temas polêmicos envolvendo a grande expansão agropecuária no Brasil, além dos impactos destas ações causadas ao meio ambiente.

Abordando as mudanças climáticas, Gustavo Baptista colocou um questionamento em sua fala sobre os mitos e verdades a respeito do aquecimento global. Em seu discurso, intitulado “Aquecimento global: ciência ou religião”, Baptista sugere que muito do que se acredita pode ser mera especulação. “A realidade é que interferimos muito pouco nesse processo e às vezes esquecemos de considerar que 95% dessas mudanças são causadas pelo vapor d’água que sai dos oceanos. Sobre isso, não temos controle”, ressaltou.

Gustavo Baptista afirma que, mesmo desconsiderando a emissão de gases como fatores responsáveis pela mudança climática, é necessário elaborar políticas que aliem o desenvolvimento econômico à sustentabilidade. “Esta é uma discussão que repercute desde a década de 70. Hoje a sustentabilidade é fundamental dentro da perspectiva do desenvolvimento”, disse.

Alysson Paolinelli falou sobre o tema “A necessidade da sustentabilidade na pecuária”. O ex-ministro fez um breve relato de suas experiências durante a criação da Embrapa e teceu críticas à realidade da instituição hoje. “A criação da Embrapa foi uma conjugação de conhecimentos das necessidades do produtor rural. Após sua criação, ela foi dividida em 4 durante todos estes anos. Hoje, ela está deixada de lado e mal recebe investimentos”, afirmou.

Ressaltando os avanços para a construção de mecanismos de otimização no plantio para que se produza mais em uma menor área, Paolinelli afirmou que a busca por novos conhecimentos é crucial para aliar a sustentabilidade ao desenvolvimento da produção agrícola. “Trata-se da evolução do conhecimento. Precisamos buscar na nossa experiência aquilo que queremos”, comentou.

As problemáticas relacionadas ao aquecimento global e a dualidade entre a produção agroindustrial e a sustentabilidade foram as tônicas da palestra magna realizada na manhã desta quarta-feira (05.05), no Encontro Internacional dos Negócios da Pecuária (Enipec 2010). O evento, que começou nesta segunda (03.05), no Centro de Eventos Pantanal, em Cuiabá, reúne representantes de todo mundo para debater e trocar experiências na área do agronegócios. Com o tema “Clima e sustentabilidade – o desafio da agropecuária no século XXI”, a mesa de debates foi coordenada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, e contou com a presença do doutor em geologia pela Universidade de Brasília (UNB), Gustavo Baptista, e o ex-ministro de agricultura e um dos fundadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Alysson Paolinelli. Os convidados abordaram temas polêmicos envolvendo a grande expansão agropecuária no Brasil, além dos impactos destas ações causadas ao meio ambiente.

 

Abordando as mudanças climáticas, Gustavo Baptista colocou um questionamento em sua fala sobre os mitos e verdades a respeito do aquecimento global. Em seu discurso, intitulado “Aquecimento global: ciência ou religião”, Baptista sugere que muito do que se acredita pode ser mera especulação. “A realidade é que interferimos muito pouco nesse processo e às vezes esquecemos de considerar que 95% dessas mudanças são causadas pelo vapor d’água que sai dos oceanos. Sobre isso, não temos controle”, ressaltou. Gustavo Baptista afirma que, mesmo desconsiderando a emissão de gases como fatores responsáveis pela mudança climática, é necessário elaborar políticas que aliem o desenvolvimento econômico à sustentabilidade. “Esta é uma discussão que repercute desde a década de 70. Hoje a sustentabilidade é fundamental dentro da perspectiva do desenvolvimento”, disse. Alysson Paolinelli falou sobre o tema “A necessidade da sustentabilidade na pecuária”. O ex-ministro fez um breve relato de suas experiências durante a criação da Embrapa e teceu críticas à realidade da instituição hoje. “A criação da Embrapa foi uma conjugação de conhecimentos das necessidades do produtor rural. Após sua criação, ela foi dividida em 4 durante todos estes anos.

 

Hoje, ela está deixada de lado e mal recebe investimentos”, afirmou. Ressaltando os avanços para a construção de mecanismos de otimização no plantio para que se produza mais em uma menor área, Paolinelli afirmou que a busca por novos conhecimentos é crucial para aliar a sustentabilidade ao desenvolvimento da produção agrícola. “Trata-se da evolução do conhecimento. Precisamos buscar na nossa experiência aquilo que queremos”, comentou.

 

As problemáticas relacionadas ao aquecimento global e a dualidade entre a produção agroindustrial e a sustentabilidade foram as tônicas da palestra magna realizada na manhã desta quarta-feira (05.05), no Encontro Internacional dos Negócios da Pecuária (Enipec 2010). O evento, que começou nesta segunda (03.05), no Centro de Eventos Pantanal, em Cuiabá, reúne representantes de todo mundo para debater e trocar experiências na área dos agronegócios. Com o tema “Clima e sustentabilidade – o desafio da agropecuária no século XXI”, a mesa de debates foi coordenada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, e contou com a presença do doutor em geologia pela Universidade de Brasília (UNB), Gustavo Baptista, e o ex-ministro de agricultura e um dos fundadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Alysson Paolinelli. Os convidados abordaram temas polêmicos envolvendo a grande expansão agropecuária no Brasil, além dos impactos destas ações causadas ao meio ambiente. Abordando as mudanças climáticas, Gustavo Baptista colocou um questionamento em sua fala sobre os mitos e verdades a respeito do aquecimento global. Em seu discurso, intitulado “Aquecimento global: ciência ou religião”, Baptista sugere que muito do que se acredita pode ser mera especulação. “A realidade é que interferimos muito pouco nesse processo e às vezes esquecemos de considerar que 95% dessas mudanças são causadas pelo vapor d’água que sai dos oceanos. Sobre isso, não temos controle”, ressaltou. Gustavo Baptista afirma que, mesmo desconsiderando a emissão de gases como fatores responsáveis pela mudança climática, é necessário elaborar políticas que aliem o desenvolvimento econômico à sustentabilidade. “Esta é uma discussão que repercute desde a década de 70. Hoje a sustentabilidade é fundamental dentro da perspectiva do desenvolvimento”, disse. Alysson Paolinelli falou sobre o tema “A necessidade da sustentabilidade na pecuária”. O ex-ministro fez um breve relato de suas experiências durante a criação da Embrapa e teceu críticas à realidade da instituição hoje. “A criação da Embrapa foi uma conjugação de conhecimentos das necessidades do produtor rural. Após sua criação, ela foi dividida em 4 durante todos estes anos. Hoje, ela está deixada de lado e mal recebe investimentos”, afirmou. Ressaltando os avanços para a construção de mecanismos de otimização no plantio para que se produza mais em uma menor área, Paolinelli afirmou que a busca por novos conhecimentos é crucial para aliar a sustentabilidade ao desenvolvimento da produção agrícola. “Trata-se da evolução do conhecimento. Precisamos buscar na nossa experiência aquilo que queremos”, comentou.

 
O Encontro Internacional dos Negócios da Pecuária é realizado anualmente pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). O evento é co-realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MT) e pela Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat).

Serão até o fim do evento, quatro palestras magnas e 48 setoriais, que abordarão desde mercado à sanidade, passando por ambiente e tecnologia de produção da bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, avicultura, ovinocultura, caprinocultura, suinocultura, aquicultura, equideocultura e da apicultura.




Fonte: Secom-MT

URL Fonte: https://toquedealerta.com.br/noticia/23604/visualizar/