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POLÍCIA
Sexta - 23 de Setembro de 2016 às 07:41
Por: Redação TA c/ PJC-MT

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Foto: PJC-MT

Diante das especulações da morte dos procuradores Saint’Clair Martins Souto, e seu filho, Saint’Clair Martins Souto Filho, o delegado da Polícia Judiciária Civil de Vila Rica (1.559 km a Nordeste),Gutemberg de Lucena Almeida, em respeito aos familiares das vítimas e zelando pela preservação da investigação policial, informa que não procede qualquer divulgação oficial a respeito de negociações, prazos, valores, formas de pagamento ou pessoas que possam ter negociado com o suspeito do homicídio, especialmente, envolvendo candidatos às eleições tanto de chapas majoritárias (prefeitos e vice-prefeitos), quanto proporcionais (vereadores).

As vítimas, Saint’Clair Martins Souto, 78, procurador aposentado do Distrito Federal, e seu filho Saint’Clair Martins Souto Filho, 38, procurador do Estado do Rio de Janeiro, foram assassinadas no dia 9 de setembro, na sede da própria fazenda, na zona rural de Vila Rica.

De acordo com o delegado, qualquer divulgação ou exploração político-eleitoreira sobre fatos investigados sujeitará os respectivos autores às sanções legais.

De forma a preservar as investigações, salvo ocorrência de relevante fato novo, sobre o caso, somente haverá possíveis posicionamentos oficiais após a conclusão das investigações.

O inquérito policial referente ao duplo homicídio e ocultação de cadáver será concluído no prazo legal da prisão temporária (30 dias) do autor, o gerente da fazenda, José Bonfim Alves Santana. Ele foi preso no dia 13 de setembro, no município de Colinas do Tocantins (TO), pela Polícia Civil daquele estado, e recambiado para Vila Rica.

O suspeito segue recolhido em uma unidade prisional da região Araguaia.





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