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POLÍTICA
Segunda - 03 de Outubro de 2016 às 16:32
Por: Redação TA c/ PJC-MT

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Foto: PJC-MT

Com papel de relevância fundamental no combate aos crimes eleitorais em Mato Grosso, a Polícia Judiciária Civil realizou autuação de 123 pessoas que foram conduzidas às delegacias de todo o Estado. O Delegado Geral da PJC, Rogério Atílio Modelli, destacou o comprometimento dos policiais civis como fator preponderante para o bom andamento das eleições.

“Toda a Polícia Civil esteve empenhada em contribuir para que a população mato-grossense exercesse sua cidadania em um pleito com segurança, tranquilidade e respeito à legalidade. (…) Ainda que a investigação de delitos eleitorais não seja atribuição originária da nossa Instituição, a atuação da PJC se tornou primordial no auxílio à Justiça Eleitoral”, avalia o Delegado Geral.

Efetivo

A PJC mobilizou no último domingo (02) 964 policiais civis, entre delegados, investigadores e escrivães. O efetivo foi reforçado em delegacias do interior do Estado para atender a demanda em municípios onde não estão instaladas delegacias da Polícia Federal (que possui competência originária nos delitos eleitorais, segundo a Constituição Federal).

O trabalho realizado pela Polícia Civil se tornou possível após remanejamentos temporários de policiais das diretorias Metropolitana e de Atividades Especiais, para ação em conjunto com o efetivo do interior. “Importante destacar o comprometimento e empenho dos policiais civis nos deslocamentos realizados a todas as regiões do Estado. E ainda o trabalho ágil e eficiente, realizado de forma integrada, com a Polícia Militar nas diversas cidades de Mato Grosso”, destaca Modelli.

Ocorrências

Foram conduzidas 123 pessoas às delegacias de todo o Estado, totalizando 87 detenções em flagrante e 36 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs).

Em todo o Estado, a Polícia Judiciária Civil conduziu procedimentos de “não-candidatos” em 54 ocorrências envolvendo Boca de Urna e Arregimentação de Eleitores (sendo 40 com prisão), 13 por divulgação de propaganda política ilegal, 04 por transporte ilegal de eleitores, 11 por corrupção eleitoral (compra de votos), e outras 41 por atividades ilícitas de cunho eleitoral.

Já entre os candidatos foram autuados 16 por boca de urna, 03 por divulgação de propaganda (Paranaíta e Campo Novo do Parecis), 02 por transporte ilegal de eleitores (Guiratinga e Feliz Natal), 07 por compra de voto e 11 por outros motivos, ligados a delitos eleitorais.





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