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POLÍTICA
Terça - 25 de Outubro de 2016 às 13:27
Por: Gazeta Digital

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GAZETA DIGITAL

O candidato ao cargo de prefeito por Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), acionou na Justiça, na tarde de segunda-feira (24), o seu adversário político Wilson Santos (PSDB). Pinheiro apresentou uma representação criminal eleitoral contra o tucano por denúncia vazia, ou seja, por injúria, difamação e calúnia. A segunda representação, uma noticia crime, é pela suposta prática de Caixa 2.

Na representação criminal, Wilson, de forma irresponsável, imputou falsamente a prática de fato definido como crime, bem como fatos ofensivos à reputação de Emanuel, a dignidade e decoro. Conforme a representação, o tucano, sem prova alguma, criou um factóide e atribuiu a Pinheiro um suposto envolvimento em negociações para concessão de incentivos fiscais, faltando uma semana para o fim das eleições.

Sem nenhuma prova ou qualquer documento, o tucano divulgou a informação sobre uma suposta ilegalidade durante debate na TV Record.

"A referida denúncia possui nítido fim eleitoreiro, sem qualquer fundamento, já que o próprio denunciado afirma que tais fatos lhes foram noticiados há aproximadamente 30 dias atrás e o mesmo não tomou nenhuma providência, não informando as autoridades competentes para que promovessem as devidas investigações", diz trecho da representação.

Pinheiro afirmou que está tomando todas as medidas necessárias para que se possa demonstrar a sociedade, que "não aceitamos em hipótese alguma que se brinque com minha reputação". "Tenho 28 anos de vida pública baseada em muito trabalho prestado a Cuiabá. Sou ficha limpa e não vou aceitar que inescrupuloso nenhum venha atentar contra a minha honra", defendeu o candidato Emanuel Pinheiro no ato da protocolização das representações.

O tucano também terá de dar explicações à Justiça sobre as afirmações dadas pelo jornalista Ely Santoantonio, que confirmou em postagem em seu site, o Cacetão Cuiabano, que estava trabalhando na campanha de Wilson e recebia quinzenalmente.

Wilson terá de comprovar como efetuou o pagamento ao jornalista, já que não há na prestação de contas nenhum lançamento referente a isso. "Isso é pratica de Wilson Santos, fez isso em 2004 com Alexandre e depois nada ficou provado, fez isso com Mauro Mendes em 2008 quando feriu e atacou sem piedade a família dele. Sempre faz isso, isso é desespero e ele pagará no rigor da lei", afirmou.

Caso a justiça entenda que Wilson cometeu o crime de Caixa 2, ele poderá ter o registro de candidatura cassado."Afinal, movimentar e utilizar valores não contabilizados na campanha eleitoral implica, necessariamente, na prática de falsidade ideológica, tendo-se em vista o dever que tanto o partido, como os candidatos possuem de prestar contas da campanha eleitoral", conforme defendeu a assessoria jurídica do candidato, formada pelos escritórios de advocacia, Nestor Fidelis e Dias Lessa.

A noticia crime e a representação criminal eleitoral foram propostas na Justiça Eleitoral na tarde de segunda-feira (24).





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