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POLÍTICA
Quinta - 03 de Novembro de 2016 às 18:56
Por: Gazeta Digital

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Foto: João Vieira

O prefeito eleito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB) encaminha neste final de semana os nomes que vão integrar a equipe de transição para nomeação até a próxima segunda-feira (7) por parte do atual prefeito Mauro Mendes (PSB). A relação dos indicados, segundo Pinheiro, será encaminhada através do vereador eleito Gilberto Figueiredo (PSB).

Pinheiro também revelou, em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, após se reunir com Mauro Mendes, que vai retornar à Assembleia Legislativa, pois ainda é deputado estadual, especialmente para cuidar da LOA 2017 e ver as adequações que poderão ser feitas para Cuiabá no próximo ano.

Ele já antecipa que pretende debater com a equipe de transição algumas adequações no projeto da LOA Municipal de 2017 para a Capital que os vereadores precisam votar na Câmara Municipal antes do término dos trabalhos no Legislativo Municipal.

“Tem algumas ações que estamos estudando e avaliando para ver o que poderemos adequar a Lei Orçamentária que será debatida e votada na Câmara Municipal. Então, não existe nenhuma ansiedade e nem pressa porque as ações encaminhadas pelo prefeito Mauro Mendes a LOA estão bem dentro do equilíbrio e da responsabilidade fiscal. Vamos discutir e conversar e o que for possível vamos fazer. Não há necessidade de se precipitar”, argumenta.

Mauro Mendes por sua vez comenta sobre sua gestão e ressalta que apesar uma grave crise econômica que está em curso afetando dezenas de estados e milhares de municípios brasileiros, a Prefeitura de Cuiabá hoje, segundo ele, é uma exceção a esse processo. Argumenta os salários estão em dia, exceto da saúde. Destaca que existem muitos investimentos em curso sendo executados na Capital e outros investimentos planejados com recursos em conta para serem executados em 2017.

Assim, Mendes alerta que Emanuel Pinheiro tem que administrar com austeridade e focar a gestão, "pois se agir com algum nível de irresponsabilidade ou até mesmo algum permissividade do gasto público sem a efetiva receita, pode comprometer o equilibrio e tirar a prefeitura de Cuiabá dessa situação bastante confortável que está hoje".





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