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EDUCAÇÃO
Terça - 15 de Novembro de 2016 às 11:51
Por: Redação TA c/ Portal Brasil

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Foto: Arnaldo Alves/Governo do Paraná

“Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós.” O verso, eternizado pela escola de samba Imperatriz Leopoldinense, em samba-enredo no carnaval do Rio de Janeiro, em 1989, é o refrão do símbolo mais representativo da maior transformação política brasileira: o Hino da Proclamação da República.

Composta em 1890, pelo jornalista e escritor Medeiros e Albuquerque e pelo compositor e maestro Leopoldo Miguez, a obra foi a vencedora de concurso realizado para eleger, na verdade, o hino oficial do Brasil republicano.

Com letra marcada por um vocabulário considerado então rebuscado e ufanista, a composição foi preterida e deixou de ser oficializada como o Hino Nacional. Mas em janeiro de 1890, por decreto, passou a ser o Hino da Proclamação da República.

História

O hino é o retrato do anseio por liberdade de uma população que então aspirava por uma forma de governo que garantisse mais liberdades e democracia e menos autoritarismo. O Brasil clamava por um sistema de governo capaz de fazer o País progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.

A resposta veio em 1889. No dia 15 de novembro daquele ano, no Rio de Janeiro, então capital do País, o marechal Deodoro da Fonseca liderou um golpe militar que derrubou a monarquia constitucional parlamentarista do Império, marcou o fim da soberania de Dom Pedro II, e instaurou a República Federativa e Presidencialista no Brasil. Deodoro tornou-se o primeiro presidente brasileiro, ao instituir um governo provisório.

A partir daquele momento, a população poderia eleger seus governantes através do voto. O Brasil era considerado o único País independente do continente americano ainda governado por um imperador. A independência já havia sido conquistada, em 7 de setembro de 1822, por iniciativa de Dom Pedro I.





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